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Seca na Amazônia deve bater recordes e afetar rios importantes

Previsão do Cemaden é de que a seca na Amazônia se estenda até janeiro de 2024. Milhares de pessoas que dependem dos rios podem ser afetadas

atualizado

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Divulgação/Prefeitura de Manaquiri
Foto colorida de estiagem no Amazonas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de estiagem no Amazonas - Metrópoles - Foto: Divulgação/Prefeitura de Manaquiri

Dados do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) mostram que a seca na Amazônia pode bater recordes este ano e se estender até janeiro de 2024.

A previsão do órgão do governo federal é de que a seca seja amenizada apenas a partir de março ou abril do próximo ano.

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Barcos na seca do Rio Amazonas, próximo ao município de Benjamin Constant
Estiagem no Amazonas
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Seca no município de Benjamin Constant (AM)

Secretaria Municipal de Comunicação de Benjamin Constant
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Barcos na seca do Rio Amazonas, próximo ao município de Benjamin Constant

Secretaria Municipal de Comunicação de Benjamin Constant
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Divulgação/Prefeitura de Manaquiri
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Estiagem no Amazonas

Prefeitura de Manaquiri (AM)

A estiagem deve afetar os rios da região, afetando a navegação e aumentando o número de queimadas, com prejuízos para milhares de pessoas que dependem dos rios da região.

Estima-se que trechos de rios importantes para a formação do rio Amazonas, como o Negro e o Solimões, devem ter vazões abaixo da média histórica. O mesmo deve ocorrer com o Juruá, Madeira, Purus e Xingu, segundo dados gerados a partir das medições da Agência Nacional de Águas (ANA).

Estado de emergência

O governador do Amazonas, Wilson Lima, decretou estado de emergência em 55 cidades do estado, nessa sexta-feira (30/9). O decreto vale por 180 dias. Lima também anunciou medidas como a dispensa de licitação de contratos de aquisição de bens necessários para conter os danos da seca.

Impactos da seca na fauna da Amazônia

Mais de 130 botos foram encontrados mortos no Lago Tefé, no Amazonas. A informação foi divulgada pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) nessa sexta-feira (29/9).

De acordo com o instituto, é cedo para apontar as causas do evento, mas os especialistas que integram o grupo consideram que a morte dos animais possa estar relacionada ao período de estiagem e ao aumento da temperatura do lago, que chegou a ultrapassar 39°C.

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