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Ômicron pode voltar a sobrecarregar hospitais, alerta OMS

Diretor-geral da entidade internacional, Tedros Ghebreyesus, afirmou que nova variante se dissemina mais rápido do que as outras

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1 de 1 tedros ghebreyesus - Foto: Anadolu Agency/Getty Images

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou, nesta terça-feira (14/12), que a rápida velocidade com a qual a variante Ômicron do novo coronavírus vem se propagando pode levar à sobrecarga do sistema de saúde do mundo em poucas semanas.

Ao menos 77 países já registraram casos de Covid-19 relacionados à variante de preocupação, desde que ela foi identificada por cientistas sul-africanos há apenas três semanas.

“A realidade é que a Ômicron está provavelmente na maioria dos países, mesmo que ainda não tenha sido detectada. A Ômicron está se espalhando a uma taxa que não vimos com nenhuma variante anterior”, destacou o diretor durante coletiva de imprensa.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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“Estamos preocupados com o fato de as pessoas estarem tomando a Ômicron como leve. Certamente, já aprendemos que subestimamos esse vírus por nossa conta e risco. Mesmo que a Ômicron cause doenças menos graves, o grande número de casos pode, mais uma, vez sobrecarregar os sistemas de saúde despreparados”, continuou.

Tedros alertou ser um erro acreditar que as medidas de segurança contra o vírus podem ser deixadas de lado entre os vacinados. “Não são vacinas em vez de máscaras. Não são vacinas em vez de distanciamento. Não são vacinas em vez de ventilação ou higienização das mãos. Faça tudo. Faça de forma consistente. Faça bem”, enfatizou.

Doses de reforço

Os diretores da OMS voltaram a pedir que os países ricos priorizem o envio de vacinas para os mais pobres, sem acesso a imunizantes, ao invés de usá-las como dose de reforço. A estratégia visa proteger as populações mais vulneráveis que seguem desprotegidas.

“Deixe-me ser bem claro. A OMS não é contra reforços. Somos contra a desigualdade. Nossa principal preocupação é salvar vidas, em todos os lugares. Se acabarmos com a desigualdade, acabaremos com a pandemia de Covid-19. Se permitirmos que a desigualdade continue, permitiremos que a pandemia continue”, disse.

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