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Natal: 5 dicas para diabéticos aproveitarem a ceia com segurança

As pessoas com diabetes devem estar atentas ao que consomem para evitar as alterações nas taxas de açúcar na ceia de Natal

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Foto colorida de mulher medindo a glicose em mesa de Natal - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de mulher medindo a glicose em mesa de Natal - Metrópoles - Foto: Getty Imges

Peru, chester, bacalhau, rabanada, panetone e frutas cristalizadas. A lista de pratos servidos na ceia de Natal é de deixar qualquer um com água na boca, mas as pessoas com diabetes precisam ter cuidado para não exagerar e descompensar a doença.

A diabetes afeta diretamente a circulação sanguínea, elevando o risco de complicações vasculares graves, como doenças arteriais, varizes, tromboses e, em casos extremos, amputações.

A descompensação da doença, com taxas altas de açúcar, pode levar a sintomas como o aumento do volume de urina e do número de vezes que a pessoa vai ao banheiro, além de sede, fome, visão turva, tontura e sonolência.

“Não se trata de restringir, mas de equilibrar. É plenamente possível aproveitar sobremesas, como rabanada, panetone ou pudim, mantendo o controle glicêmico, desde que com moderação”, afirma a nutricionista Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada

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A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas

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A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo

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Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal

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A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais

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Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta

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A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros

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Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento

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É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença

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Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco

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Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções

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O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)

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Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle

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Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

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O médico Márcio Steinbruch, membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, lembra que o paciente com diabetes pode viver uma vida com qualidade desde que mantenha a glicemia sob controle. “Com acompanhamento médico e hábitos saudáveis, os riscos para as pessoas com diabetes podem ser reduzidos de maneira significativa”, pondera.

A nutricionista Tarcila Campos, do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, considera que adaptações na ceia são suficientes para o paciente aproveitar as festividades sem descuidar da saúde. “Não se trata de restringir, mas de equilibrar. É plenamente possível comer sobremesas, como rabanada, panetone ou pudim, desde que com moderação”, afirma.

Dicas para pessoas com diabetes aproveitarem o Natal

Ajuste as refeições do dia
Quem planeja participar de uma ceia farta deve começar a se preparar desde as primeiras refeições do dia. “Uma boa estratégia é ajustar as refeições anteriores, reduzindo o consumo de carboidratos como pão, arroz ou batata para compensar os pratos festivos”, orienta Tarcila.

Combine nutrientes
Combinar os carboidratos com arroz, farofas com proteínas magras (peru, chester, lombo) e saladas ajuda a evitar grandes alterações na glicemia.

Controle as porções
Servir-se com porções moderadas ajuda a evitar picos glicêmicos e sobrecarga na circulação.

Substituições saudáveis
O planejamento da ceia deve começar com a escolha dos ingredientes. Optar por versões integrais e pratos com menos açúcar e gordura é uma forma eficaz de proteger a saúde vascular. Priorize alimentos ricos em fibras e com baixo índice glicêmico, eles ajudam a estabilizar os níveis de glicose no sangue.

Hidratação
A ingestão adequada de água contribui para prevenir a retenção de líquidos e melhora o funcionamento dos vasos sanguíneos. Manter-se bem hidratado é fundamental para a circulação sanguínea de pessoas com diabetes.

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