metropoles.com

Coronavírus: OMS reclassifica ameaça global para “muito elevada”

Órgão internacional afirma que aumento do número de casos e de países afetados é motivo de preocupação

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Andre Borges/Esp. Metrópoles
O Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2)
1 de 1 O Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2) - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reviu, nesta sexta-feira (28/02/2020), a própria posição sobre a ameaça internacional do coronavírus e a classificou como “muito elevada“. Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, o aumento no número de casos fora da China e a quantidade de países que confirmaram a presença do coronavírus são fatores de preocupação e motivam a mudança do entendimento da agência especializada em saúde.

“Nossos epidemiologistas têm monitorado esses desenvolvimentos continuamente e agora nós aumentamos a nossa avaliação de risco de dispersão e de impacto do Covid-19 para muito alto, no nível global”, destacou Ghebreyesus, em coletiva de imprensa.

O gestor explica também que há epidemias de coronavírus em vários países, mas que ainda é possível rastrear os contactantes. Por isso, não há provas de que o vírus esteja se espalhando livremente. “Enquanto for este o caso, ainda temos a chance de conter o coronavírus“, ressaltou.

A declaração vem em resposta à pressão da comunidade científica para classificar o coronavírus como uma pandemia, quando o contágio não está restrito a um número fechado de países e o vírus circula no mundo inteiro. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou várias vezes que a OMS já deveria ter tomado essa decisão.

Esforço coletivo
O diretor-geral frisou que o combate ao coronavírus deve ser feito coletivamente. Pontuou inclusive que a população mundial precisa adotar as medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência, cobrir a boca ao tossir e evitar grandes aglomerações.

“Juntos, somos poderosos. A contingência começa com você. Nosso maior inimigo agora não é o coronavírus em si. É o medo, são os boatos e o estigma. E nossas maiores vantagens são os fatos, a razão e a solidariedade”, salientou.

O vírus que surgiu na China no fim do ano passado já chegou a cerca de 50 países e soma 3 mil mortes e mais de 80 mil infectados. O Brasil confirmou o seu primeiro caso nesta semana, em São Paulo, e investiga indícios de que esse número pode chegar a 300 novos pacientes. No DF, são cinco suspeitas.

Arte/Metrópoles

Arte/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?