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Colo do útero: saiba sobre câncer que acomete mãe de Mileide Mihaile

Mãe da participante do reality show descobriu o tumor em exames de rotina. Rastreamento é fundamental para diagnóstico precoce

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doralice mãe mileide mihaile
1 de 1 doralice mãe mileide mihaile - Foto: Reprodução

Na noite de quinta-feira (5/11), o colunista Leo Dias, do Metrópoles, revelou que a mãe de Mileide Mihaile, participante do reality show A Fazenda 13, está com câncer de colo de útero. Dona Doralice descobriu o tumor em exames de rotina e optou por não informar a filha para não influenciar seu estado emocional durante o confinamento promovido pela TV Record.

De acordo com a assessoria de imprensa que atende a família, a mãe de Mileide Mihaile passa bem e não corre risco de morte. O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção persistente provocada por alguns tipos do Papilomavírus Humano – HPV. O prognóstico dos pacientes é bom, desde que o tumor seja descoberto o quanto antes.

Estratégias de prevenção

Tabagismo, início da vida sexual cedo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais são alguns fatores associados a este tipo de neoplasia. A infecção genital por HPV é muito frequente e, na maioria das vezes, não causa doença. No entanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.

O exame preventivo, conhecido também como Papanicolau, é indicado para mulheres com vida sexual ativa e deve ser feito, periodicamente, a partir dos 25 anos. A infecção pelo HPV pode ser combatida no início e, desta maneira, se evitar a progressão para um possível caso de câncer.

O uso de preservativos (camisinha masculina ou feminina) durante a relação sexual com penetração também é importante para diminuir o risco de contrair o HPV.

Vacinação contra o HPV

O Ministério da Saúde implementou no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. A partir de 2017, o Ministério estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

A vacina protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

A vacinação e a realização do exame preventivo se complementam como ações de prevenção. Mesmo as mulheres vacinadas, quando alcançarem a idade preconizada (a partir dos 25 anos), deverão fazer o exame preventivo periodicamente, pois a vacina não protege contra todos os tipos do HPV que causam câncer.

O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode ocorrer sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.

A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar o tumor na fase inicial e, assim, aumentar as chances de sucesso do tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento).

Tratamento

O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estágio de evolução da doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.

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