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Fome ou sono? Ciência já consegue diferenciar 4 tipos de choro de bebê

Pesquisadores espanhóis descobriram que o choro de bebê apresenta leves diferenças a depender do que a criança está sentindo

atualizado

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Foto colorida de um bebê chorando - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de um bebê chorando - Metrópoles - Foto: Getty Images

Apesar de ser um meio de comunicação eficiente para alertar os pais de que algo está errado, o que significa cada tipo de choro do bebê ainda é um enigma. Porém, pesquisadores do Hospital Clínic de Barcelona, na Espanha, deram um passo em direção a um entendimento dos gritos dos recém-nascidos.

“A experiência clínica dizia que o recém-nascido chora de maneira diferente dependendo do que está acontecendo. Como pediatra, você tinha a sensação de que poderia aprender a interpretar os choros“, explica o chefe do Serviço de Neonatologia do Clínic e autor do estudo, Oscar Garcia-Algar.

Foram analisados 38 recém-nascidos. Além do choro, foram coletados dados eletroencefalográficos, de oxigênio no cérebro, expressões faciais, movimentos corporais e frequência cardíaca. As informações foram analisadas por uma inteligência artificial.

O que significa cada choro

Os pesquisadores descobriram que quando o choro está relacionado à fome, ele é mais constante, rítmico, barulhento (mas não agudo) e de curta duração. Os bebês também tendem a fazer mais movimentos corporais e expressões faciais para chamar a atenção dos cuidadores.

Se a criança está cansada, o choro tende a ser prolongado e monótono. Quando o bebê está agoniado, ou sentindo dor, o lamento é errático, com menos pausas, prolongado e agudo — nesses casos, eles também fazem caretas de desconforto e agitam muito os braços e pernas, além de cerrar os punhos.

Imagem mostra bebê encostado no ombro da mãe e chorando - Metrópoles
Cada tipo de choro tem um significado diferente

O choro relacionado à necessidade de arrotar é semelhante ao da aflição, mas mais rouco e prolongado.

Os cientistas afirmam que o levantamento é preliminar, já que foram estudados dados de poucas crianças, e todas estavam usando uma touca com sensores, o que pode ter causado desconforto. A ideia é, no futuro, criar um sensor que diga exatamente o que o bebê precisa — não só em casa, mas também em internações hospitalares.

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