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Jornalista Mai Dornelles conta como foi parar na Vogue

A freelancer da TV Vogue e editora/social media do portal “We Pick” conta como chegou lá

atualizado

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Maiara Dornelles
1 de 1 Maiara Dornelles - Foto: Reprodução/Instagram

Pois é, 2017 já está aí e a nossa busca por inspirações continua! Este ano quero publicar mais matérias voltadas para trabalho e carreira e, pelo menos uma vez por mês, um novo perfil será apresentado para vocês aqui.

Maiara Dornelles, mais conhecida como Mai, é made in Brasília e hoje mora em Sampa. Divide seus dias entre o Crosfitt às 7 da manhã e sua gata Nina além do trabalho como freelancer na TV Vogue e editora/social media do portal “We Pick”, da empresária Lelê Saddi.

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Ela dividiu conosco o que lhe inspira e um pouco a sua trajetória de estudos e trabalho.

Acompanhe a rotina badalada da Mai também pelo Instagram:

Como foi a sua escolha de carreira?
Foi muito natural para mim. Eu costumo afirmar que tive a sorte de saber o que eu queria fazer – não necessariamente jornalismo, mas trabalhar com Comunicação. Como uma boa geminiana, sempre fui tagarela e extrovertida. Isso também vem do sangue: meu avô, pai do meu pai, era jornalista e já foi até dono de jornal.

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Qual a sua formação e quais cursos/trabalhos considerou essenciais?
Eu sou jornalista especializada em multimídia. Fiz Comunicação Social na Universidade de Brasília (UnB) e, após me formar, fiz um curso de Broadcast Journalism na New York Film Academy. Lá aflorei meu lado do jornalismo gonzo. Como nós da área chamamos, o famoso “jornalista que faz tudo”: filma, edita, produz, escreve e por aí vai.

Desde o começo da faculdade foquei em televisão e Internet. Todos os meus estágios foram nestas áreas. Mas nunca deixei de produzir um blog e, também, o RRRuído, um programa semanal ao vivo que falava sobre música, na TV Comunitária de Brasília. Lá, sim, foi uma grande escola. Eu e minha amiga, também jornalista, fazíamos tudo: apresentávamos o programa, produzíamos as entrevistas e também eramos responsável pela filmagem.

Muita coisa a gente aprende na prática, principalmente a ter o jogo de cintura quando as coisas não saem como você planejou.

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Você poderia dar algumas dicas para quem quer começar a trabalhar na área?

  • Ter foco é fundamental.
  • Crie a sua oportunidade: saiba aproveitar toda a tecnologia e meios de comunicação que temos hoje.
  • O 1% cara de pau é superimportante. Corra atrás das pessoas certas, se apresente, pergunte e se comunique.
  • Use o Linkedin! Eu paguei por um mês o plano Premium que te permite entrar em contato com pessoas que não são suas “amigas”. Pesquisei as principais empresas que gostaria de trabalhar e entrei em contato com todo mundo, inclusive estagiários. Parto da premissa que o “não” eu já tenho. Se a pessoa responder, eu já estou no lucro. Foi assim que consegui meu primeiro freela na “Women’s Health”, que na época era da editora Abril.
  • Leia muito e acompanhe as novidades, principalmente se você trabalha no meio digital. Tudo está mudando muito rápido e a todo momento, portanto você tem que estar atenta e fazendo novos cursos.

Quais os maiores desafios da sua área e como você acha que está o mercado?
No momento é a transição e a reinvenção do jornalismo on-line. O que eu vejo são muitos veículos e mídias tendo extrema dificuldade no processo — principalmente do papel/impresso para a Internet. Eu carrego comigo o case do “New York Times” que sempre aposta em inovações no mundo. Óbvio que não se muda da noite para o dia, mas nós jornalistas estamos vivendo exatamente nesta época de transição.

Um muso ou musa inspiradores:
Pessoas: Eva Chen, Leandra Medine e, claro, Ana Wintour. Plataformas: Nasty Girl, NYT, BBC, WWD, Huffington Post, El País, Mashable, Medium.

Livros que te marcaram:
Girl Boss“, a bíblia.
Reprodução
The New Rules of Marketing & PR” do David Meerman Scott
Deu no New York Times” do Larry Rother (é maravilhoso para quem pretende fazer qualquer tipo de jornalismo).
Tete-a-tete: Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre” de Hazel Rowley (Livro da minha vida! Conta a história do relacionamento entre Simone e Sartre através de cartas e documentos recolhidos. Um trabalho danado que teve o autor desse livro de clipagem de informações e entrevistas. Me ajudou muito na minha vida pessoal e jornalística)

Sites que lê todos os dias:
Vogue UK, FR, Allure, Cosmopolitan, Women’s Health americana, Shape mag, Elle, Refinery29, Popsugar, Pinterest, WWD, Net-a-porter, Iconique, Instagram e Snap, que viraram fonte de notícias também

Instagram e Snapchat favoritos:
@monicarosestyle

HAPPY BiRTHDAY?@gracieroux!!! We LOVE and ADORE you so much! ? Hope you enjoyed your special day??????#bestauntie #SisfromanotherMiss ?

Uma foto publicada por M O N I C A R O S E (@monicarosestyle) em


@hugogloss
@barbarabrunca
@thaynaraog

Gosto mais de besteiras no snap, é meu tempo de ‘esfriar’ a mente. Sempre fico de olho também no resuminho das revistas e sites no app.

O que você assiste no Youtube:
TV Vogue, claro! A americana e francesa também! Gosto do canal da Jout Jout, Porta dos Fundos e TED Talks.

O que escuta muito no Spotify:
De tudo. Desde Maiara e Maraísa a Iron Maiden e Britney Spears. Depende do meu humor no dia. Se vou correr ou fazer Crossfit, escuto a minha lista “Run, Mai, Run” ou as listas prontas. Se preciso me concentrar, procuro uma playlist de foco e concentração instrumental.

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