Vizinhos de Haddad relatam rotina de assaltos em casas do bairro
Dados da Secretaria da Segurança Pública mostram que região teve um caso de roubo ou furto em residência a cada 2 dias neste ano
atualizado
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São Paulo – Vizinhos do ministro Fernando Haddad (PT), no Planalto Paulista, zona sul de São Paulo, afirmam que os furtos e roubos às residências são frequentes no bairro.
Nesta quinta-feira (14/9), quatro criminosos invadiram a casa do ministro da Fazenda durante a madrugada.
O grupo arrombou o portão de pedestre que dava acesso ao quintal do imóvel, mas não chegou a entrar nos cômodos da casa.
Há dois anos, a vítima da ação dos criminosos foi Renata Salloum. Moradora do bairro desde 2018, ela teve a casa furtada durante um final de semana, quando a família não estava no local.
“Veio um motoboy com mochila da Rappi, tocou a campainha e ficou esperando uns 5 minutos para ver se alguém abria. Como ninguém abriu, parou uma Renegade aqui na porta, eles pularam o muro, arrombaram a porta e ‘rapelaram’ a casa”, afirma.
Mãe de uma criança que estuda no bairro, Marcela Gurgel soube de um caso recentemente. “Tem uma criança que estuda no mesmo colégio que o meu filho e a casa deles foi invadida”, afirma.
Há 20 anos trabalhando na região, Tiago Prado tem a percepção de que os roubos se tornaram mais frequentes no último ano. “De residência e do pessoal andando na rua. Tá muito perigoso”, afirma.
Dados da Secretaria da Segurança Pública mostram que a delegacia que atende a região registrou um caso de furto ou roubo em residência a cada dois dias nos sete primeiros meses deste ano.
Entre os itens que foram levados por bandidos, segundo apurado pelo Metrópoles, estão fios de cobre e veículos. A área do 16º DP inclui o Planalto Paulista, onde Haddad tem casa, e bairros como Indianópolis, Vila Clementino e Saúde, entre outros.
Chamados de crimes patrimoniais, os roubos a residência aumentaram de 14 para 17 no período. Já os furtos caíram de 98 para 90.
Na tentativa de afastar os ladrões, moradores da região contratam os chamados “guardinhas de rua”. Durante o dia, os vigilantes ficam em guaritas. À noite, os funcionários fazem rondas de moto nos quarteirões.
Um dos guardinhas afirmou ao Metrópoles que falta policiamento na região. “Ter polícia tem, mas só quando tem novidade. Depois some”, disse o vigia.
