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“Viva em nossos corações”: jovens homenageiam estudante morta; vídeo

Cerca de 200 pessoas participaram de ato em frente à Escola Estadual Sapopemba, zona leste, onde aluna de 17 anos foi morta por adolescente

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1 de 1 foto colorida de ato em homenagem à estudante Giovanna Bezerra da Silva em Sapopemba - Metrópoles - Foto: Leonardo Amaro/Metrópoles

São Paulo – Cerca de 200 pessoas, entre alunos, professores e familiares, participaram de um ato, na tarde desta terça-feira (24/10), em homenagem à estudante Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos. A jovem foi morta na segunda-feira durante um ataque a tiros na Escola Estadual Sapopemba, zona leste da capital.

A manifestação aconteceu, por volta de 15h, em frente à escola em que a jovem foi morta. A adolescente foi sepultada na tarde desta terça-feira (24/10) no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, região metropolitana de São Paulo.

O ato em homenagem à estudante teve cartazes com mensagens, fotos e até desenhos de Giovanna. Muitos jovens carregavam maços de flores e vestiam roupas brancas e pretas. O encontro foi marcado por abraços e lágrimas.

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Manifestação em homenagem à estudante Giovanna Bezerra da Silva em Sapopemba
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“Ela partiu, mas continuará vivendo em nossos corações, pois nem a morte é mais forte que a saudade”, disse uma aluna. Em um cartaz, outro estudante escreveu: “Ao seu lado, construímos lindas memórias, e são elas que agora aquecem nosso coração”.

Muitos estudantes ainda estavam em estado de choque. A aluna Yasmin Novaes de Freitas, de 17 anos, disse ter visto, enquanto fugia, Giovanna ferida. “Foi horrível.”

Outra estudante, Eduarda de Almeida, de 18 anos, relatou que chegou em casa com as roupas sujas de sangue. “Na correria, nem percebi”, disse. Ela contou que pegou carona com um estranho para fugir da escola.

Pedidos por “Justiça” também foram feitos durante a homenagem. “Erro não justifica erro!”, dizia a mensagem em um cartaz.

Alunos e funcionários da escola se abraçavam e perguntavam, uns aos outros, sobre como estavam lidando com a situação.

O ato terminou com um círculo de oração e, posteriormente, uma salva de aplausos.

Como foi o ataque

Giovanna Bezerra da Silva, de 17 anos, morreu após ser ferida com um tiro na nuca, quando se preparava para descer uma escada. Outras duas estudantes também foram baleadas e um quarto jovem se machucou ao cair enquanto tentava fugir.

O atirador é um jovem de 16 anos que frequentava o 1º ano do Ensino Médio. Ele foi detido e está em uma unidade da Fundação Casa.

“Tentamos trancar a porta, mandamos todo mundo sair. Saímos correndo, batendo nas portas das salas de aula para todo mundo sair. Caí da escada e machuquei o joelho. Foi desesperador demais, fiquei em pânico”, contou um dos alunos da escola em entrevista ao Metrópoles.

Polícia Civil havia informado, inicialmente, que um segundo estudante estaria envolvido no crime e que ele teria fugido. No fim do dia, no entanto, essa versão perdeu força. Até o momento, segundo as investigações, as evidências são de que o adolescente agiu sozinho.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decretou luto oficial de três dias em todo o Estado, a partir desta terça-feira, pelo assassinato de Giovanna.

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