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Vila Olímpia enfrenta rotina de assaltos: “Impossível sair de casa”; vídeo

Nessa segunda-feira, assalto foi registrado na rua Fadlo Haidar, mesmo local em que um ladrão atirou em uma mulher que o filmava em julho

atualizado

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Imagem mostra momento em que assaltante aponta arma para rosto de vítima
1 de 1 Imagem mostra momento em que assaltante aponta arma para rosto de vítima - Foto: Reprodução

São Paulo – Moradores da Vila Olímpia, bairro nobre de São Paulo, relatam “medo de sair de casa” devido à quantidade de assaltos registrados na região. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública, o 96º Distrito Policial, responsável pela área, registrou pelo menos 1.200 ocorrências de roubo desde o início do ano.

Na noite dessa segunda-feira (22/8), câmeras de segurança localizadas na rua Fadlo Haidar registraram o momento em que um homem foi assaltado. Nas imagens, é possível ver a vítima caminhando pela calçada quando um homem chega de moto apontando a arma para o rosto dela.

O assaltante faz ameaças enquanto pede que a vítima entregue seus pertences. O homem chega a atirar para o alto. No horário, 19h40, carros e pedestres passavam pela rua, o que não intimidou o suspeito.

Assista:

 

O roubo dessa segunda-feira ocorreu na mesma rua em que, no mês passado, um ladrão flagrado durante um assalto atirou contra uma moradora que o filmava com o celular, da sacada de um prédio.

Ele tentava desbloquear o celular da vítima assaltada, quando ouviu os gritos da moradora e disparou contra ela. O criminoso estava em uma moto. A moradora não foi atingida.

Sabrina Tralci, moradora da rua Fadlo Haidar, diz ao Metrópoles que está “impossível sair de casa”.

“A rua ficou ‘famosa’ por conta do assaltante que atirou na mulher enquanto ela filmava. Todo dia tem assalto à mão armada aqui. Hoje teve mais um”, afirma.

Lucas Bolfer, que mora na rua Quatá, também na Vila Olímpia, diz que evita sair de casa a pé quando anoitece. O morador diz que seu vizinho foi assaltado na frente de casa há duas semanas. “É inacreditável. Está muito difícil. De noite não saio mais de casa andando. E mesmo de dia a gente anda com medo, sempre olhando para trás. Não dá para saber quem pode te assaltar”, diz ele ao Metrópoles.

Procurada para comentar o aumento da criminalidade na região, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não se manifestou. O espaço segue aberto para manifestação.

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