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“Segue o detento”: vídeos feitos na cadeia são postados no TikTok

Ex-presidiário compartilha em conta pessoal vídeos ilegais feitos com celular durante período em que ficou preso no sistema prisional de SP

atualizado

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Duas imagens, do mesmo homem branco, com roupa de presidiário - Metrópoles
1 de 1 Duas imagens, do mesmo homem branco, com roupa de presidiário - Metrópoles - Foto: Reprodução/Tik Tok

São Paulo — O ex-presidiário William Chaves, de 33 anos, usa uma conta pessoal no Tik Tok para divulgar vídeos (assista abaixo), feitos com um celular, de dentro do sistema carcerário paulista, onde o uso dos aparelhos é proibido.

Ele não foi localizado até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

O Metrópoles apurou que os registros, nos quais ele fala sobre a rotina e canta músicas, teriam sido feitos quando o então detento estava encarcerado na Penitenciária de Franco da Rocha, na Grande São Paulo, em 2013.

“Ô amigão, pega a visão. Você acha qua salve, forte abraço, manda um alô lá entra na cadeia? Não entra não. Aqui [penitenciária] entra jumbo [sacola com mantimentos e itens de higiene pessoal], maço de cigarro, pasta de dente, aí entra. Aí faz um favor com esse seu salve, [manda ele] pra lá, e manda o que interessa, falou?”, afirma William no primeiro vídeo compartilhado em sua conta pessoal, em 24 de outubro.

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Vela fez vídeos de dentro de cárcere
Uso de celulares na cadeia é proibido
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Ex-presidiário divulga vídeos no Tik Tok

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Vela fez vídeos de dentro de cárcere

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Uso de celulares na cadeia é proibido

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Conhecido no mundo do crime como Vela, o ex-presidiário usa o apelido para também divulgar seus trabalhos como funkeiro.

Vela saiu do sistema carcerário, por meio de um mandado de soltura, em 2 de outubro de 2019, quando estava atrás das grades, preso preventivamente, no Centro de Detenção Provisória (CDP) 3 de Pinheiros, na capital.

Vídeo

 

Folha de antecedentes

Segundo sua folha de antecedentes, à qual o Metrópoles teve acesso, ele já foi condenado por roubo, furto e receptação.

Sua vida atrás das grades começou em 29 de junho de 2011, quando deu entrada no CDP de Mauá, na Grande São Paulo, onde permaneceu até março do ano seguinte, quando sua prisão preventiva foi revogada.

Desde então, ele retornou para o sistema carcerário em julho de 2012, após ser preso em flagrante, cumprindo pena até o ano de 2013, passando pelas Penitenciarias de Franco da Rocha, onde os vídeos postados no Tik Tok foram feitos, e de Penápolis, de onde foi solto.

Sua última passagem pela cadeia foi por furto, em 24 de setembro de 2019, no CDP 3 de Pinheiros, de onde saiu no dia 10 do mês seguinte, após conseguir um alvará de soltura.

A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), questionada pelo Metrópoles, informou que apura em qual unidade e quando os vídeos foram gravados. O detento ingressou no sistema em junho de 2011 e está egresso desde outubro de 2019, tendo passado por cinco nnidades diferentes, disse a SAP.

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