Vídeo: após urinar na rua, delegado é desarmado em briga com morador
Delegado discutiu com morador após urinar em frente a comércio na zona leste de SP; ele tomou vários golpes e foi desarmado pelo homem
atualizado
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São Paulo — Um novo vídeo mostra a sequência da discussão que começou após o delegado Fernando Henrique Justino, de 37 anos, urinar em frente a um comércio, no Belém, na zona leste de São Paulo, na última sexta-feira (24/5). Ele foi baleado por um policial militar de folga logo em seguida.
Nas imagens de uma câmera de segurança, obtidas pelo Metrópoles, é possível ver o delegado discutindo com um morador, que reclamou ao ver o policial civil urinando em frente à calçada de um comércio. A discussão perdurou por alguns minutos, até que Fernando Justino tentou dar um soco no homem, que revidou e acertou sete socos no delegado. No quinto golpe, o policial caiu na calçada (assista abaixo).
O morador ainda deu quatro chutes na cabeça de Fernando Justino e tirou a arma da cintura do delegado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a arma do policial civil era de uso particular.
Minutos mais tarde, um policial militar de folga, de 31 anos, aparece no local da confusão, segurando uma arma em uma das mãos. Em outro registro, ele e Fernando Justino discutem e se afastam para o meio da rua. O delegado caminha em direção ao PM, que anda para trás, ainda armado. Dois disparos são ouvidos logo em seguida (assista abaixo).
De acordo com a SSP, a discussão inicialmente envolvia Fernando Justino e mais duas pessoas. Após a chegada do PM, o delegado, “que apresentava sinais de embriaguez”, avançou sobre o militar.
Fernando Justino foi baleado na perna e encaminhado ao Hospital Santa Casa, na região central. Foram requisitados exames toxicológico e de embriaguez. O policial civil estava afastado de suas funções por motivos médicos, de acordo com a SSP. Não foram divulgadas atualizações sobre o estado de saúde dele.
As armas do PM e do delegado foram apreendidas para perícia. O caso foi registrado como lesão corporal no 30°DP (Tatuapé). A Corregedoria da Polícia Civil e a Polícia Militar acompanham a investigação.