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Vídeo: sobrevivente de naufrágio diz que ninguém estava de colete

Camila Alves, sobrevivente do naufrágio na Praia Garganta do Diabo, disse em rede social que ninguém estava com colete salva-vidas

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Imagem colorida de mulher com curativo no rosto. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher com curativo no rosto. Metrópoles - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo — Camila Alves de Carvalho, uma das sobreviventes do naufrágio do último domingo (29/9), na Praia Garganta do Diabo, em São Vicente, no litoral sul de São Paulo, contou em suas redes sociais que nenhuma das sete pessoas embarcadas na lancha “La Linda” estava de colete salva-vidas. Duas jovens ainda seguem desaparecidas.

A jovem aparece nos vídeos com um curativo no canto superior esquerdo e conta que na hora que o barco virou os passageiros se agarraram em três coletes e dois galões de água presentes na embarcação no momento do naufrágio.

“Cada um se agarrou em um [objeto] e tentou lutar por a sua vida.”

Além disso, ela relatou que as ondas estavam muito forte e as pedras bem escorregadias, o que dificultou a tentativa de evitar um afogamento.

Veja:

No final do vídeo, ela mostra os machucados espalhados pelo corpo e diz que, junto com as amigas, tentaram se jogar para as pedras, buscando se segurar em algo. Além disso, Camila diz que as pessoas embarcadas beberam muita água.

Duas desaparecidas

Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos, e Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27, seguem desaparecidas depois do naufrágio. Das sete pessoas que estavam a bordo, cinco foram resgatadas.

Ao menos três viaturas foram empenhadas pelo Corpo de Bombeiros para atender a ocorrência, que foi feita por moradores da Ilha Porchat. A Marinha do Brasil (MB) também enviou uma embarcação.

Entre os resgatados logo nas primeiras horas depois do acidente, estão três mulheres e dois homens. Quatro deles foram levados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Pronto-Socorro Central de São Vicente. A quinta pessoa recusou atendimento médico.

Equipes da Estação de Bombeiros Guarda-Vidas de São Vicente retomaram a busca pelas duas mulheres, que seguem desaparecidas, na manhã desta segunda-feira (30/9).

Em nota, a Marinha do Brasil afirmou que um inquérito administrativo foi inaugurado para investigar possíveis causas e responsabilidades pelo acidente. A corporação ainda disse que não houve registro de poluição hídrica resultante do afundamento da embarcação.

Além disso, a Marinha reforçou a importância do uso de colete salva-vidas a bordo da embarcações.

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