Vídeo: psicólogo faz live após matar namorada e morre em ação da PM
Após matar a namorada, o psicólogo Givanildo Freitas dos Santos, de 43 anos, fez uma transmissão ao vivo para tentar impedir ação da PM
atualizado
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São Paulo – Após matar a namorada, o psicólogo Givanildo Freitas dos Santos, de 43 anos, fez uma transmissão ao vivo para tentar impedir a entrada de agentes da Polícia Militar (PM) no seu apartamento em Araçatuba, no interior de São Paulo. Ele foi morto em suposto confronto com os policiais em seguida.
A live foi transmitida na rede social do suspeito de feminicídio na madrugada desta sexta-feira (19/5). Segundo informações da Polícia Civil de Araçatuba, Givanildo matou Karen Vitória Mariano Pereira, 19, com facadas no pescoço.
As imagens (vídeo acima) mostram o momento em que os PMs chegam ao apartamento do psicólogo pedem para ele se render e sair com as mãos para cima. Trancado no quarto, Givanildo usa móveis para bloquear a entrada.
Pouco antes da live, o suspeito também fez uma série de publicações nas redes sociais. “Me perdoem”, “Estou indo para a glória” e “Amo vcs”, postou.
Suspeito pediu presença da família
Na transmissão, o suspeito diz que a sua irmã mora no apartamento abaixo, pede a presença da família no local e questiona se os PMs vão cometer uma “execução”. O prédio fica no bairro Vila Alba.
O vídeo não mostra o momento do confronto. Após a porta do quarto ser arrombada pela PM, Givanildo teria tentado atacar os policiais e arrancar a arma de um deles.
Os policiais teriam atingido o suspeito com dois disparos de arma de fogo. Ele morreu no local.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que os PMs tentaram negociar com o homem “várias vezes” e que a namorada do suspeito foi encontrada em um dos cômodos do apartamento, já sem vida.
A pasta também diz que ele estava armado com uma faca e que os policiais encontraram um “microtubo de cocaína” no apartamento.
“Foram solicitados exames junto ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC)”, diz a SSP.
O caso foi registrado como feminicídio, morte decorrente de intervenção policial e legítima defesa no 3° Distrito Policial de Araçatuba.