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Vídeo: prefeito de São Caetano do Sul chama vereadora de “tchutchuca”

José Auricchio Júnior (PSDB) se refere a parlamentar como “tchutchuca” e “agressiva”; prefeito diz que “informação não condiz com realidade”

atualizado

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1 de 1 foto colorida do prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Jr. - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo — O prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior (PSDB), cidade na região metropolitana de São Paulo, se tornou alvo de uma denúncia no Ministério Público de São Paulo (MPSP) após ter supostamente chamado uma vereadora de “tchutchuca” e “agressiva”.

O episódio aconteceu durante um evento de prestação de contas promovido pela Prefeitura de São Caetano na segunda-feira (20). No palanque, Auricchio Júnior criticou, sem citar nomes, uma parlamentar mulher, dizendo que ela seria, entre outras coisas, mentirosa (veja vídeo abaixo). Bruna Biondi (Psol), uma das duas únicas vereadoras mulheres da Câmara Municipal, estava no evento e disse ter se sentido pessoalmente agredida.

No vídeo, é possível ouvir o prefeito dizendo: “Aliás, este parlamentar ou esta parlamentar, ela gosta de mentir. Ela já mentiu em outras situações. É valente comigo, me xinga quando tem a oportunidade de falar com repórter. Quando vai no jornal lá, lá ela vira uma tchutchuca. Agora, quando tá individualizada, é agressiva”.

Com apoio da colega de partido, a deputada federal Sâmia Bonfim (PSol), Bruna denunciou o caso como Violência Política de Gênero ao MPSP. Agora, a denúncia precisa ser aceita pelo órgão.

Em nota, o prefeito disse que a ofensa contra a vereadora é “uma informação que não condiz com a realidade”. Ele ainda afirmou que repudia a disseminação da informação pela imprensa e afirmou que “meu compromisso é e sempre será com uma gestão de excelência”.

José Auricchio Júnior foi eleito para a Prefeitura de São Caetano do Sul em 2020, mas demorou quase um ano para assumir o cargo porque foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Ele havia sido condenado duas vezes por receber doações irregulares na campanha eleitoral de 2016.

Após vencer o pleito de 2020, ele entrou com um pedido para anulação da sua ilegibilidade, que foi pelo deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral em dezembro de 2021.

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