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Vídeo: PM atira e mata homem durante show de Lauana Prado em rodeio

Soldado Moroni Siqueira Rosa estava de folga. Ele foi espancado por testemunhas e hospitalizado. Cantora se assustou e saiu do palco

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Homem é carregado em maca por socorrista, em arena de barro. No destaque, acima e direita, homem pardo de barba e bigode e cabelo curto - Metrópoles
1 de 1 Homem é carregado em maca por socorrista, em arena de barro. No destaque, acima e direita, homem pardo de barba e bigode e cabelo curto - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O soldado Moroni Siqueira Rosa, de 37 anos, atirou e matou o técnico de operações florestais Hamilton Olímpio Ribeiro Junior, 29, cerca de meia hora após o início do show da cantora sertaneja Lauana Prado, na madrugada deste sábado (31/8), em Marília, interior paulista.

O policial militar estava de folga e disparou a arma ao menos quatro vezes, como é possível ouvir em vídeos feitos por testemunhas (assista abaixo). Os tiros assustaram a cantora, que interrompeu o show e correu para se proteger. A multidão que acompanhava a apresentação também se apavorou.

As circunstâncias e motivação para o PM sacar a arma e atirar são apuradas pela Polícia Civil.

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Hamilton Júnior morreu após dar entrada em hospital

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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública confirmou o homicídio, atribuído ao PM, acrescentando que o soldado “se feriu durante uma briga”. Imagens feitas com celular mostram mais de dez homens espancando Moroni após ele atirar no meio da multidão.

O Metrópoles apurou que um segurança conseguiu desarmá-lo e acionou policiais militares que estavam na parte externa do Marília Rodeo Music, onde o crime ocorreu.

Além do técnico florestal, os tiros dados pelo soldado da PM atingiram uma das panturrilhas de uma mulher e feriram de raspão o queixo de um homem. Ambos não correm risco de morrer.

O prefeito de Marília, Daniel Alonso (PSDB), afirmou que o soldado “não representa os valores da corporação”, acrescentando que ele estava de folga e “alcoolizado”.

Os tiros foram dados, conforme testemunhas, após vítima e policial supostamente “terem discutido”.

O chefe do executivo acrescentou que, além do soldado, havia outros 12 policiais, fora de serviço, portando armas de fogo no evento.

“Ninguém entrou e entrará armado neste festa, porque existe uma revista muito bem feita na entrada, exceto 13 policiais que estavam na festa, porque eles podem, por lei, entrar armados em qualquer lugar, estando ou não em horário de trabalho”, explicou.

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Preso e internado

Por causa do linchamento que sofreu, o PM segue internado no Pronto Atendimento de Marília, com escolta policial. Ele foi preso, em flagrante, por homicídio. Quando tiver alta hospitalar, será submetido a uma audiência de custódia.

O Metrópoles apurou que o PM está lotado em um batalhão de Bauru e que mora em Marília. A defesa dele não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

Além de homicídio, o caso também é investigado como lesão corporal.

“Violência inaceitável”

Em nota, a organização do rodeio afirma que “em um ato isolado”, o PM Moroni Siqueira Rosa “sacou sua arma e atirou”. A Frente Parlamentar de Rodeios, também em nota, considerou o caso “um ato de violência inaceitável”.

O festival seguirá com sua programação normal.

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