metropoles.com

Vídeo: picado por jararaca, homem leva animal para UPA. Cobra está bem

Caso aconteceu no Guarujá. Homem levou a cobra para que médico identificasse espécie. Butantan recomenda não capturar serpentes

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
Homem sem camisa segura uma cobra. Ao lado uma sacola plástica preta
1 de 1 Homem sem camisa segura uma cobra. Ao lado uma sacola plástica preta - Foto: Reprodução

São Paulo Uma jararaca apareceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Perequê, no Guarujá, no litoral de São Paulo. Estava numa sacola plástica e foi levada por um homem de 58 anos que capturou a cobra após ser picado na mão direita no dia 5 de agosto.

Ele estava trabalhando quando percebeu a presença da cobra. Na tentativa de afastar o réptil do local, foi picado, relatou aos médicos. Sem saber a espécie, levou a cobra até a unidade de saúde para que profissionais identificassem e aplicassem o soro antiofídico.

Veja:

 

O homem foi medicado na UPA e encaminhado ao Hospital Santo Amaro.

A reportagem procurou o hospital e a prefeitura, mas não obteve respostas sobre o estado de saúde do paciente.

Já a cobra passa bem. O Grupamento de Defesa Ambiental, da Guarda Civil Municipal do Guarujá, foi acionado, recolheu o animal e o soltou a cobra no Morro da Barra, próximo ao bairro Santa Cruz dos Navegantes.

Jararacas

Segundo informações do Instituto Butantan, instituição de pesquisa sediada na cidade de São Paulo, 69,3% dos acidentes envolvendo serpentes no país são de picada de jararaca (cobras do gênero Bothrops). Considerando só o estado de São Paulo, o número chega a 90% dos casos.

Ao Metrópoles, o Butantan informou que, hoje em dia, com o avanço da tecnologia, somente uma foto é suficiente para o reconhecimento da espécie animal.

“Sobretudo no caso de serpentes, é aconselhável não levar o animal vivo para a unidade de atendimento por questões de segurança”, diz o Butantan.

O Ministério da Saúde, no seu último boletim epidemiológico, confirma que, dentre as serpentes de importância em saúde, as que mais causaram acidentes e óbitos foram as jararacas (acidentes botrópicos). “A quantidade de espécimes, a dentição altamente especializada – com os ossos maxilares bastante modificados, reduzidos, servindo como apoio a um único par de presas bastante alongadas e extremamente móveis –, glândulas de veneno bastante desenvolvidas e de grande porte – contribuindo para um aparato venenífero eficiente e com grande capacidade inoculadora – e a ampla distribuição geográfica podem explicar a maior quantidade desse tipo de acidente”, diz trecho do relatório.

Recomendações

Segundo o Ministério da Saúde e o Butantan, caso uma pessoa seja picada – não apenas por jararaca, mas por qualquer outra serpente – as recomendações são:

  • comparecer imediatamente ao hospital ou centro de saúde mais próximo,
  • lavar o local com água e sabão,
  • não usar aplicar substâncias por conta própria no local da picada.

 

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?