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Vídeo: pedreiro confessa tortura e assassinato de empresário em SP

Foragido pelo latrocínio, o pedreiro Jordan Magalhães Nogueira, de 20 anos, foi preso em flagrante “por acaso” durante outro roubo

atualizado

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Esquerda, jovem pardo de perfil e semblante cabisbaixo. Direita, outro quadro, idoso de cabelos curtos, brancos, sem barba - Metrópoles
1 de 1 Esquerda, jovem pardo de perfil e semblante cabisbaixo. Direita, outro quadro, idoso de cabelos curtos, brancos, sem barba - Metrópoles - Foto: Reprodução/Polícia/Arte/Metrópoles

São Paulo O pedreiro Jordan Magalhães Nogueira, de 20 anos, confessou ter assassinado, com pauladas, o empresário Carlos Alberto Felice, de 77 anos, durante um assalto na casa da vítima, em 12 de julho, no Jardim Europa, bairro nobre da capital paulista.

Ele estava foragido da Justiça por esse crime e foi preso, “por acaso”, durante outro roubo, na sexta-feira (16/8).

O Metrópoles teve acesso a um trecho do interrogatório de Jordan (assista abaixo).

 

Questionado sobre o assassinato, ele explica que agrediu e amarrou a vítima.

“Tinha dado só uma madeirada e amarrado os pé e as mão dele.”

Sobre o homicídio, o criminoso é indagado, afirmando ter concretizado a morte do empresário, a pauladas, “de manhã”.

A Polícia Civil já trabalhava com a suspeita de que a vítima havia sido morta com golpes na cabeça, com uma ripa de madeira. A causa oficial da morte do empresário é “traumatismo cranioencefálico em decorrência dos ferimentos recebidos”.

Além de Jordan, o também pedreiro Rafael Procópio da Conceição, 26, o Japah, está preso por envolvimento no crime. A defesa de ambos não foi encontrada. O espaço segue aberto para manifestações.

Tortura e homicídio

A dupla criminosa foi identifica durante investigação da 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Latrocínio (Disccpat), do Departamento Estadual de investigações Criminais (Deic).

Acreditando que iriam encontrar milhões em dinheiro na casa do empresário Carlos Alberto Felice, a dupla invadiu a residência da vítima a partir do telhado, na madrugada de 12/7.

Isso, mostra a investigação do Deic, teria provocado o início de uma sessão de tortura, culminando na morte da vítima, por politraumatismo craniano. O corpo de Carlos foi encontrado com mãos e pés amarrados sob um tapete, na garagem da residência, quatro dias depois. Ele foi morto com pauladas na cabeça.

Os suspeitos passaram a madrugada escondidos no quintal da casa. Eles abordaram o aposentado, por volta das 8h, quando ele pretendia sair para caminhar, como costumava fazer diariamente. A dupla permaneceu no local, de acordo com o delegado Rogério Barbosa, por cerca de 10 horas.

8 imagens
Jordan Magalhães Nogueira, 20, está foragido
Latrocínio de empresário ocorreu dois dias após Japh ter concluído cumprimento de sua pena
Rafael Procópio da Conceição, de 26 anos
Ele já cumpriu pena por tráfico de drogas
Japah é o primeiro preso sob suspeita  de envolvimento na morte de empresário
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Jordan trabalhava em obra ao lado de casa de vítima

Reprodução/Câmera de Monitoramento
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Jordan Magalhães Nogueira, 20, está foragido

Divulgação/Polícia Civil
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Latrocínio de empresário ocorreu dois dias após Japh ter concluído cumprimento de sua pena

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Rafael Procópio da Conceição, de 26 anos

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Ele já cumpriu pena por tráfico de drogas

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Japah é o primeiro preso sob suspeita de envolvimento na morte de empresário

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Montagem/Metrópoles

 

Fuga e casa mobiliada

O carro de Carlos Felice, como mostrado pelo Metrópoles, foi usado pelos criminosos para fugir. O veículo foi localizado na zona sul paulistana no dia 22/7.

Rafael foi preso 12 dias após invadir a casa da vítima. Por meio dele, a Polícia Civil também foi, na ocasião, até a casa de Jordan, onde encontraram objetos da vítima, como um documento queimado e comprovantes de compras de móveis.

“Ele mobiliou a casa com sofá, cama, cômoda, com parte do dinheiro que levaram da casa da vítima”, explicou o delegado do Deic.

A polícia também localizou bilhetes, nos quais havia perguntas, escritas pelos criminosos, questionando onde estava o dinheiro que a vítima teria adquirido com a venda de sua casa.

Como mostrado pelo Metrópoles, Carlos Felice vendeu o imóvel por milhões. A quantia foi usada para saldar dívidas da vítima, também milionárias.

Pelo fato de não localizarem a fortuna, os criminosos teriam seguido com a tortura. As investigações mostram que os bilhetes foram usados durante as sessões de violência para dificultar a identificação da dupla por meio de suas vozes. Porém, a polícia acredita que alguma situação tenha exposto os assaltantes, resultando na morte da vítima.

 

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