Vídeo: padre se nega a dar hóstia na boca de fiel e viraliza nas redes
Durante missa na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Taubaté (SP), padre se recusou a entregar a hóstia na boca de um fiel ajoelhado
atualizado
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São Paulo — Um vídeo que mostra um padre se negando a entregar a hóstia na boca de um fiel viralizou nas redes sociais nesta semana. O caso aconteceu no dia 28 de abril, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, conhecida como Santuário de Santa Terezinha, em Taubaté, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.
Nas imagens, é possível ver que um homem se ajoelha na frente do padre Silvio José Dias e pede para que a hóstia seja dada direto em sua boca. O sacerdote, porém, nega o ato e tenta entregar a hóstia em mãos, o que não é aceito pelo fiel. Após a cena, o líder religioso pula o cristão e continua a Eucaristia (assista abaixo).
A atitude causou polêmica nas redes sociais. Em publicações diversas, alguns comentários atacaram a atitude do padre e classificaram o ocorrido como um exemplo de “arrogância” por parte dele. Outras pessoas defenderam a atitude do sacerdote e alegaram que se trata apenas de “cumprimento de ordens”.
Procurada pelo Metrópoles, a Arquidiocese de São Paulo informou que, de acordo com o “Sacramento da Redenção”, todo fiel tem o direito de escolher se deseja receber a sagrada comunhão eucarística na boca ou na mão, em pé ou de joelhos, sempre com a devida reverência e cuidado.
“Em situações onde exista risco de queda ou profanação da Eucaristia, como grandes aglomerações, recomenda-se que não se distribua a Comunhão na mão. A conferência dos bispos de um país ou mesmo o bispo e determinada diocese pode, em circunstâncias excepcionais justificáveis, como a de emergências sanitárias, recomendar que a comunhão seja dada preferencialmente na mão”, conclui a Arquidiocese que prefere não comentar sobre casos relacionados à outras dioceses.
O Metrópoles tentou contato com o padre Silvio por telefone e mensagem de texto, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. A Diocese de Taubaté também foi procurada, mas não retornou o contato. O espaço segue aberto para manifestações.