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Vídeo mostra momento em que jurado de morte pelo PCC sofre atentado

Empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, jurado de morte pelo PCC, foi alvo de um disparo de arma de fogo na sacada de seu apartamento

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra vidro quebrado - Foto: Reprodução

São Paulo – O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), registrou em vídeo o momento em que teria sido alvo de um atentado na sacada do apartamento em que mora na Anália Franco, bairro nobre da zona leste de São Paulo, em pleno Natal (25/12).

Gritzbach teria ido até a sacada para fazer uma filmagem da lua com seu aparelho celular quando foi surpreendido por um disparo de arma de fogo. Ele teria sido atingido no braço por um fragmento do projétil.

“Ele estava em casa na noite de Natal (25/12) com os pais, irmãos, filhos. Por volta das 18h48, eles estavam sentados em um sofá e repararam na lua, viram que ela estava cheia, bem bonita. Ele foi para a sacada para filmar e levou o tiro”, diz o advogado do empresário, Ivelson Salotto, ao Metrópoles.

Assista:

 

Segundo o advogado Ivelson Salotto, o projétil disparado contra o empresário era de fragmentação. Um dos fragmentos teria atingido o braço dele. O empresário ainda não fez exame de corpo de delito.

“O projétil era daqueles que fragmentam. Um dos pedaços pegou no braço dele. A sorte foi que a sacada tinha uma lâmina de vidro que acabou desviando o projétil, senão ia pegar no rosto dele”, afirma.

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Segundo MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC
Empresário foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia
Gritzbach foi solto em 7 de junho
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Empresário, preso sob suspeita de mandar matar membros do PCC, foi solto por determinação do STJ

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Segundo MPSP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

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Empresário foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia

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Gritzbach foi solto em 7 de junho

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“No começo do ano passado, o Vinícius já tinha sido ameaçado por até por um policial da banda podre da polícia. Disseram que iam matar ele dentro do apartamento dele. Mas quando ele ia imaginar? Ele fraquejou, foi um descuido”, completa.

Segundo a polícia, o tiro foi disparado de um prédio em frente, a partir de um apartamento que fica poucos andares acima do de Gritzbach.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Polícia de São Paulo (DHPP). Ninguém foi preso até o momento.

Jurado de morte

Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro do ano passado.

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach esteve preso até 7 de junho, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.

“Sumiço”

Em junho deste ano, um “mal-entendido” teria feito com que a polícia fosse mobilizada para um suposto sequestro do empresário.

A reportagem apurou que o DHPP foi acionado após a companheira de Gritzbach e os dois seguranças dele ligarem para o advogado Ivelson Salotto informando acharem estranha a movimentação dele de um carro para outro.

Quando chegou ao DHPP, Gritzbach aparentava nervosismo, segundo policiais que acompanham o caso. O teor de seu depoimento não foi informado. O DHPP segue investigando as pessoas com as quais o empresário conversou para esclarecer os fatos.

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