Ataque: vídeo mostra desespero em escola enquanto PM apreende aluno
O vídeo foi feito com um celular, do lado de dentro de uma sala de aula, enquanto o criminoso é apreendido no pátio da escola pela PM
atualizado
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São Paulo – Vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o aluno de 13 anos que atacou professores e alunos da Escola Estadual Thomázia Montoro, em Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo, é apreendido pela PM. As imagens registraram também o desespero dos alunos durante a ação policial na manhã desta segunda-feira (27/3).
O vídeo foi feito com um celular, do lado de dentro de uma sala de aula, enquanto o criminoso é apreendido no pátio do colégio.
Veja o vídeo:
O adolescente matou a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. Ela foi levada ao hospital, mas não resistiu. Outros três professores e um aluno ficaram feridos.
Antes de ser apreendido, o aluno foi contido por três professoras que conseguiram retirar a faca de sua mão.
Como foi o ataque
Pais se desesperaram na porta do colégio em busca de informações sobre os filhos. Alunos relataram momentos de pânico durante o ataque. Contaram que, quando a confusão começou, eles correram e se esconderam. Estudantes e professores reforçaram as portas com cadeiras, para que o adolescente não entrasse.
Os professores esfaqueados tentaram evitar o ataque. “A professora foi defender o menino e ele começou a esfaquear o braço dela”, contou uma estudante, ainda assustada.
Veja relato de uma das testemunhas:
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Maria José Fernandes, mãe de uma estudante de 13 anos da escola, disse que o rapaz que atacou a instituição de ensino tinha brigado semana passada com outro aluno.
Confira a localização da escola:
Outro estudante contou que a briga da semana passada teria começado por causa de ataques racistas feitos pelo autor das facadas a outro aluno. De acordo com relatos de alunos, o agressor entrou na sala logo pela manhã com uma máscara preta e começou a golpear uma das professoras pelas costas.
O aluno xingado de “macaco” pelo autor das facadas na semana passada não teria ido à escola hoje. O estudante atacado foi um colega que o defendeu durante os xingamentos, dias atrás.