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Vídeo: manifestantes bloqueiam via após morte de adolescente por GCM

Manifestantes bloquearam a Estrada de Itapecerica, no Capão Redondo, após a morte da adolescente de 17 anos baleada por um guarda civil

atualizado

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manifestação gcm morta
1 de 1 manifestação gcm morta - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo — Manifestantes bloquearam, na noite dessa quinta-feira (29/8), a Estrada de Itapecerica, no Capão Redondo, em São Paulo, após uma adolescente de 17 anos morrer baleada por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) no distrito na noite de segunda-feira (26/8). Camilly Pereira Lima estava na garupa de uma moto conduzida por seu namorado, Vinicíus, também de 17 anos, quando levou um tiro nas costas.

No vídeo (veja abaixo), é possível ver que os manifestantes bloquearam a via na altura do número 7.331 com pneus em chamas e um grande cartaz, e entoavam gritos de “Queremos Justiça!”.

O agente apontado como responsável pelo disparo chegou a ser preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele pagou fiança e foi solto.

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A adolescente estava na garupa de uma moto conduzida por seu namorado, Vinicíus, também de 17 anos, quando levou um tiro nas costas
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Camilly Pereira Lima tinha 17 anos

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A adolescente estava na garupa de uma moto conduzida por seu namorado, Vinicíus, também de 17 anos, quando levou um tiro nas costas

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Relembre o caso

Imagens de uma câmera de segurança (veja abaixo) mostram o casal sendo perseguido por uma viatura da GCM na zona sul.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana afirmou que, “ao tomar conhecimento da ocorrência”, afastou o GCM de suas atividades.

Segundo a apuração da TV Record, o namorado da vítima disse que ele só notou que estava sendo perseguido quando já estava andando por diversas ruas e ficou com medo de parar a moto porque os dois estavam sem capacete.

Assista:

Na versão dos GCMS, quatro agentes que estavam em patrulhamento se sentiram acuados, pararam a viatura, e o GCM que estava ao volante decidiu dar um tiro para intimidar os motociclistas. O disparo acabou atingindo Camilly.

Um inquérito policial foi aberto e está sob análise da Justiça. Além disso, a Corregedoria Geral da Guarda Municipal já iniciou a apuração dos fatos.

A secretaria afirmou que “suas ações são pautadas pelo respeito e a dignidade da pessoa humana e não compactua com quaisquer condutas que violem estes princípios”.

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