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Vídeo: major da PM invade adega e espanca funcionário com pauladas

Major Jorgio Baltazar de Jesus, do 38º Batalhão, aparece em câmera de segurança agredindo funcionário com enxada em Jacareí

atualizado

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Major da PM destrói adega
1 de 1 Major da PM destrói adega - Foto: Reprodução

São Paulo — Um major da Polícia Militar (PM) invadiu uma adega em Jacareí, no interior de São Paulo, e agrediu um funcionário usando o cabo de uma enxada na tarde dessa terça-feira (3/12). Jorgio Baltazar de Jesus, do 38º Batalhão, ainda depredou o estabelecimento, quebrando diversos produtos expostos e garrafas de vinho.

O funcionário, alvo de pauladas e ameaças por mais de seis minutos, teve ferimentos no rosto e nas mãos. A ação foi registrada em vídeo por uma câmera de segurança da adega, localizada na rua Padre Antônio Vieira.

Nas imagens, é possível ver o major Baltazar entrando no estabelecimento de calça e regata pretas, com o cabo da enxada em mãos. Em poucos segundos, dá início às agressões.

Assista:

De acordo com registro interno da Polícia Militar, momentos antes do ataque o major teria telefonado para a central do batalhão informando que estava “muito alterado” e que iria até a adega do “Paraíba” porque soube que o filho teria sido molestado no local no dia anterior.

4 imagens
Adega destruída
Adega destruída
Adega atacada por PM
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Major Baltazar

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Adega destruída

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Adega destruída

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Adega atacada por PM

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Pouco tempo depois, o Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) teria sido acionado para o estabelecimento, porque “um indivíduo estava danificando o local”. Quando a equipe policial chegou ao local, o major havia fugido.

De acordo com testemunhas, Jorgio Baltazar teria se desentendido com o proprietário da adega no dia anterior. No mesmo dia, o major teria ido até o estabelecimento por duas vezes à procura dele. O policial teria feito uma série de ameaças a uma funcionária e dito que o proprietário precisaria de um advogado.

O Metrópoles não conseguiu contactar o major Baltazar. Questionada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) não se manifestou sobre o ocorrido. Até a tarde desta quarta-feira (4/12), ele constava como lotado na Polícia Militar, com salário de R$ 29 mil.

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