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Vídeo: guardas são agredidos durante ação para lacrar adega em Osasco

Agentes da GCM de Osasco deram apoio no cumprimento de determinação para lacrar uma adega de bebidas e foram alvo de agressões

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Reprodução/Câmera de Monitoramento
Reprodução colorida de guardas em meio a confusão em calçada, ao lado de viatura - Metrópoles
1 de 1 Reprodução colorida de guardas em meio a confusão em calçada, ao lado de viatura - Metrópoles - Foto: Reprodução/Câmera de Monitoramento

São Paulo – O dono de uma adega de bebidas e um cliente dele foram presos após supostamente agredirem guardas civis municipais (GCM), com mordidas, arranhões e chutes, no momento em que os agentes ajudavam a cumprir uma notificação que determinava a lacração do estabelecimento em Osasco, na Grande São Paulo, por volta das 0h20 desse domingo (26/5).

Parte da confusão, durante a qual ao menos três guardas também agrediram o comerciante Yago Silva de Carvalho, de 24 anos, foi registrada em vídeo (assista abaixo). O comércio foi lacrado por descumprir uma lei municipal, que determina o horário de funcionamento de bares até a meia-noite. No momento da ação, cerca de 200 pessoas se aglomeravam em frente ao comércio.

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Guarda afirma ter sido mordido e arranhado
Guardas e comerciantes se agrediram mutuamente
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GCMs também agrediram comerciante com socos e chutes

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Guarda afirma ter sido mordido e arranhado

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Guardas e comerciantes se agrediram mutuamente

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Em seu depoimento à Polícia Civil, obtido pelo Metrópoles, o GCM Lucas Bezerra da Silva afirma que foi acompanhar a entrega da notificação para lacrar a adega, no bairro Vila Menck. O guarda diz que Yago “revoltou-se” com a determinação judicial e teria ofendido os GCMs.

“Ele [comerciante] falou para os membros da equipe ‘tomarem no cu’, adjetivando-os de ‘bosta’ e ‘cu azul’, menosprezando as funções de todos os integrantes da guarda que estavam no local”.

O comerciante, segue o depoimento, teria então partido para cima do GCM André Silva de Souza com cabeçadas e chutes, provocando um sangramento no agente.

Então, o guarda Lucas afirma que teria tentado apartar as agressões e foi alvo, ainda segundo seu depoimento, de “mordidas e arranhões”, os quais resultaram em “lesões corporais nas mãos e pescoço”.

Yago foi contido e, quando ia ser algemado, ainda teria derrubado uma GCM feminina, com um chute.

Vídeo

 

Doença venérea

Enquanto o comerciante era abordado e contido pelos guardas, Claudio Henrick teria ficado xingando os GCMs, com palavras de baixo calão semelhantes às anteriormente usadas por Yago, conforme registros policiais.

Quando o GCM Lucas tentou ajudar a colega de farda caída, ele afirma que Cláudio teria aproveitada a situação. O guarda diz ter sido agredido nesse momento, pelas costas. O suposto agressor também foi contido, preso e levado ao 5º DP de Osasco.

Na delegacia, Yago “ainda ficou debochando” dos guardas, segue o depoimento do GCM, “rindo e falando que possui doença sexualmente transmissível”, alertando para que “quem ele arranhou ou mordeu, tem que tomar cuidado”.

Em nenhum momento, os guardas mencionam à Polícia Civil que também reagiram às agressões, dando socos e chutes em Yago, com ele caído no chão, como mostram as imagens captadas pela câmera de monitoramento.

Durante a confusão, clientes da adega teriam jogado garrafas nas viaturas, avariando os veículos. Depois da prisão do comerciante e do outro suspeito, a guarda afirma ter usado gás de pimenta, além de dar tiros de bala de borracha para o alto, para dispersar a multidão, que teria ficado exaltada com as prisões.

O vídeo foi enviados pela reportagem à GCM, a qual afirmou que o comando da instituição “irá apurar os fatos”.

A defesa do comerciante e do outro homem não foi encontrada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações. Ambos foram indiciados por lesão corporal, desacato e resistência.

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