Vídeo: “gangue do celular” faz vítimas próximo à Virada Cultural
Da janela de seu apartamento, mulher filmou ação de grupo de assaltantes cercando e roubando vítima em poucos segundos
atualizado
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São Paulo — Uma mulher flagrou, da janela do próprio apartamento, um grupo de assaltantes fazendo vítimas na rua Capitão Salomão, no centro de São Paulo, próximo ao Vale do Anhangabaú, onde aconteciam shows da Virada Cultural entre a noite desse sábado (18/5) e a madrugada deste domingo (19/5). Nas redes sociais, ela divulgou um vídeo da ação dos criminosos.
Nas imagens, é possível ver pelo menos seis criminosos cercando um homem e, em segundos, tomando o que parece ser o celular dele. Na sequência, a vítima ainda tenta ir atrás dos ladrões, mas o grupo se dispersa. A mulher que faz a filmagem diz ter flagrado pelo menos quatro ocorrências semelhantes.
O Metrópoles questionou a Secretaria da Segurança Pública sobre roubos registrados na rua Capitão Salomão durante a Virada Cultural e, até o momento da publicação, não obteve retorno.
Assista:
Esquema de segurança
O Vale do Anhangabaú estava “envelopado” com tapumes de ferro, de modo que havia um único acesso para o público na área, no lado oposto do palco, pela Rua Formosa.
Desde o fim da pandemia, a Prefeitura de São Paulo tem optado por esse tipo de organização, que facilita o controle da Polícia Militar sobre quem acessa o show, em uma tentativa de evitar roubos de celulares – crime com alta incidência nas versões anteriores da Virada.
Shows
No maior palco da Virada Cultural, o público que lotou o Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, foi à loucura com os shows de Pablo Vittar, Joelma, Julian Marley, Kannario e Léo Santana. Cada um deles atrasou cerca de 40 minutos em relação ao horário inicialmente previsto, o que não desanimou os fãs.
Pablo, a artista mais esperada da noite, fez o público cantar e pular com seus sucessos “Amor de quenga, “São amores” e “KO” acompanhados de solo de guitarra e banda com saxofone.
A cantora deixou uma mensagem de apoio à liberdade de gênero e lembrou o dia do combate à LGBTfobia, 17 de maio. Em diversos momentos do espetáculo, os artistas se solidarizaram com as vítimas das inundações no Rio Grande do Sul e pediram doações. Nas laterais da área destinada ao público havia estandes para receber roupas e mantimentos.