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Vídeo: dupla entrou pelo telhado na casa de empresário assassinado

Pedreiro Rafael Procópio da Conceição, 26 anos, foi preso e seu comparsa, Jordan Magalhães Nogueira, 20, segue foragido da Justiça

atualizado

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Montagem com 3 fotos. Esquerda jovem pardo em moto; centro idoso de cablo branco e curto. Direita jovem mestiço de japonês com a cabeça coberta com capuz de moletom - Metrópoles
1 de 1 Montagem com 3 fotos. Esquerda jovem pardo em moto; centro idoso de cablo branco e curto. Direita jovem mestiço de japonês com a cabeça coberta com capuz de moletom - Metrópoles - Foto: Montagem/Metrópoles

São Paulo – Após analisar cerca de 30 horas de registros em vídeo, feitos por câmera de monitoramento, a Polícia Civil identificou o momento em que dois criminosos usam o telhado (assista abaixo) para entrar na casa do empresário Carlos Alberto Felice, de 77 anos, torturado “de maneira cruel” antes de ser encontrado morto, com os pés e mãos amarrados, sob um tapete, na garagem da residência, terça-feira (16/7), no Jardim Europa, zona oeste de São Paulo.

Os pedreiros Rafael Procópio da Conceição, 26 anos, preso nessa quarta-feira (24/7), e seu comparsa, Jordan Magalhães Nogueira, 20, que estava foragido até a publicação desta reportagem, passaram a madrugada escondidos no quintal do imóvel de alto padrão. Por volta das 8h de 12/7, eles abordaram o aposentado, quando ele pretendia sair para caminhar, como costumava fazer diariamente.

8 imagens
Jordan Magalhães Nogueira, 20, está foragido
Latrocínio de empresário ocorreu dois dias após Japh ter concluído cumprimento de sua pena
Rafael Procópio da Conceição, de 26 anos
Ele já cumpriu pena por tráfico de drogas
Japah é o primeiro preso sob suspeita  de envolvimento na morte de empresário
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Jordan trabalhava em obra ao lado de casa de vítima

Reprodução/Câmera de Monitoramento
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Jordan Magalhães Nogueira, 20, está foragido

Divulgação/Polícia Civil
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Latrocínio de empresário ocorreu dois dias após Japh ter concluído cumprimento de sua pena

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Rafael Procópio da Conceição, de 26 anos

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Ele já cumpriu pena por tráfico de drogas

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Japah é o primeiro preso sob suspeita de envolvimento na morte de empresário

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Carlos Felice então foi levado para dentro da casa, amarrado e torturado. A dupla permaneceu no local por cerca de dez horas, de acordo com o delegado Rogério Barbosa, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Eles acreditavam existir milhões de reais guardados na casa, por causa de uma informação de que a vítima guardava a fortuna no local, após vender o imóvel.

Como mostrado pelo Metrópoles, o empresário vendeu a casa, mas usou o dinheiro para pagar dívidas, também milionárias.

Vídeo

 

Preso por tráfico

Rafael Procópio da Conceição, de 26 anos, que se identifica como Japah nas redes sociais, foi preso em flagrante, por tráfico de drogas em 2021, no Capão Redondo, extremo sul de São Paulo.

Condenado, ficou atrás das grades até abril de 2023, quando o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) lhe concedeu livramento condicional para ele responder o restante da pena em liberdade que, conforme registros judiciais obtidos pelo Metrópoles, terminou em 10/7, dois dias antes do crime.

Ele trabalhava em uma obra, próxima à residência do empresário, juntamente com Jordan. Um imóvel desocupado dividia a residência da vítima da construção.

Uma fonte policial afirmou ao Metrópoles, nesta quinta-feira (25), que Japah negou participação no crime. “Ele direcionou para o outro suspeito a responsabilidade pela morte”.

Imóvel herdado

Segundo um testamento obtido pelo Metrópoles, Carlos e a irmã herdaram da mãe dois apartamentos na Vila Madalena, um na Bela Vista, uma sala comercial no Jardim América, além da residência onde ele foi encontrado assassinado.

A casa, localizada na Rua Prudente Correia, foi o único bem herdado exclusivamente pelo empresário, sem divisão com a irmã, e sobre o qual a mãe solicitou uma “cláusula vitalícia de impenhorabilidade” — que é quando o imóvel não pode ser alvo de penhoras, feitas por vias legais, para eventual pagamento de dívidas. O casa foi blindada judicialmente em 2011, quando o testamento foi registrado em cartório.

No local, Carlos morava sozinho desde que ficou viúvo, há três anos.

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