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Vídeo: audiência sobre privatização da Sabesp tem tumulto e detenção

Manifestantes são contra decisão da Câmara de SP de votar nesta quarta-feira em 1º turno do PL que autoriza privatização da Sabesp

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida mostra homem detido pela GCM - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — A segunda audiência pública para a privatização da Sabesp acabou em pancadaria na Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (17/4). Um homem que se identificou como Marreta foi retirado à força do plenário por agentes da Guarda Civil Metropolitana após discutir com a vereadora Sonaira Fernandes (PL).

O conflito aconteceu durante a audiência sobre o projeto que autoriza a Prefeitura da capital a manter contrato com a Sabesp após a privatização. Na terça-feira (16/4), a Câmara Municipal decidiu que o PL 163/2024, projeto de lei que trata da desestatização da companhia, iria para aprovação no plenário nesta quarta-feira.

A data foi criticada pela oposição por acontecer antes do fim das audiências, que só devem terminar no dia 27 de abril.

Imagens gravadas pela Bancada Feminista do PSol mostram a confusão:

As imagens mostram que um homem começou a discutir com os parlamentares da base do prefeito Ricardo Nunes (MDB), favorável ao projeto, e foi contido por guardas civis. Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), ele foi detido e levado ao 8º Distrito Policial (Brás-Belém).

O que diz o projeto

O projeto de lei autoriza a Prefeitura a manter contrato com a Sabesp, mas sobe de 13% para 20% o percentual mínimo de investimentos que a empresa deve fazer na cidade em relação à receita arrecadada no município.

A privatização é uma bandeira do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que irá apoiar Nunes nas eleições deste ano.

No começo da tarde, já com a sessão para a votação aberta, o presidente da Câmara, vereador Milton Leite (União), ordenou que a GCM retirasse das galerias do plenário outro manifestante que protestava contra a votação.

Do lado de fora da Câmara, grupos de sindicalistas ligados a empresas públicas, contrários ao projeto, faziam manifestação.

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