Vídeo: antes de prisão, suspeito de matar PM pediu a Tarcísio fim de “matança”
Na gravação, Erickson David da Silva, de 28 anos, afirma ser inocente e que “matança” poderia vitimar familiares
atualizado
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São Paulo – Antes de ser preso, o homem acusado de ser o autor do disparo que matou um soldado das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), no Guarujá, na semana passada, gravou um vídeo dizendo que era inocente e pedindo para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que “parasse com a matança”. Erickson David da Silva, de 28 anos, se entregou à polícia na noite desse domingo (30/7) na zona sul da capital.
Desde que o soldado Patrick Bastos Reis foi morto, na semana passada, 10 pessoas morreram durante intervenções policiais no Guarujá, de acordo com o ouvidor da Polícia Militar Claudio Aparecido da Silva.
“Meu nome é Erickson David, o ‘Deivinho’. Eu quero falar para o Tarcísio e para o Derrite parar de fazer a matança aí. (Estão) matando uma ‘pá’ de gente aí, inocentes. (Estão) querendo pegar minha família. Eu não tenho nada a ver. É o seguinte, vou me entregar, eu não tenho nada a ver”, afirma Erickson n
a gravação.
Em um outro vídeo, gravado no momento em que o suspeito se entregou à polícia, ele é questionado pelo advogado sobre se foi agredido pelos policiais e responde que não. “Em nenhum momento fui agredido”, afirma Erickson. Ele deve ser ouvido nesta segunda-feira.
De acordo com as investigações, a bala que atingiu o soldado Patrick Bastos Reis teria percorrido uma distância de pelo menos 50 metros.
Tarcísio comemora prisão
A prisão de Erickson foi anunciada pelo governador Tarcísio de Freitas. “Atenção. O autor do disparo que matou o soldado Reis, no Guarujá, acaba de ser capturado na Zona Sul de São Paulo”, escreveu o governador.
“Três envolvidos já estão presos, após trabalho de inteligência encabeçado pela @PMESP. A justiça será feita. Nenhum ataque aos nossos policiais ficará impune”, afirmou o governador.
Na última sexta (28/7), Tarcísio já havia se manifestado sobre a morte de Reis, lamentando o ocorrido e dizendo que o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, acompanhava pessoalmente a operação para localizar os suspeitos de participação no crime contra o soldado da Rota.
