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Vídeo: 8 armas furtadas em SP são recuperadas pela Polícia Civil do RJ

Agentes da Polícia Civil encontraram 4 metralhadoras .50 e outras 4 MAGs, calibre 7,62 que foram furtadas em Barueri, na Grande SP

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1 de 1 Imagem colorida mostra metralhadoras recuperadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro; armas foram furtadas do exército em São Paulo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Polícia Civil

São Paulo – Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperaram, na tarde desta quinta-feira (19/10), 4 metralhadoras .50 e outras 4 MAGs, calibre 7,62, que foram furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri, na Grande São Paulo, no último dia 11 de outubro

A investigação descobriu que armas deixaram a Rocinha e foram enviadas para a comunidade Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense. Vídeo mostra os policiais checando os armamentos.

Oferta ao Comando Vermelho

De acordo com o portal g1, parte das armas furtadas do Arsenal do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, teria sido oferecida ao Comando Vermelho, a maior facção criminosa do Rio de Janeiro.

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Esse tipo de armamento, que pesa em média 4,5 quilos cada. é capaz de derrubar helicópteros e aviões sem blindagem e atingir alvos a uma distância de até 2 quilômetros, de acordo com o especialista em segurança pública Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz.

Furto de armas

O furto, que teria ocorrido entre 5 e 8 de setembro, foi revelado pelo Metrópoles na semana passada. Os criminosos levaram 13 metralhadoras calibre ponto 50, capazes de derrubar aeronaves, e oito calibre 7,62.

As armas tinham sido deixadas em uma Agrale Marruá, que estava estacionada na garagem do quartel do Comando Militar do Sudeste. O armamento teria sido utilizado na Operação Agulhas Negras 2023, treinamento realizado no Vale do Paraíba entre os dias 18 e 29 de setembro.

Por causa do desvio das armas, cerca de 480 militares ficaram aquartelados para investigação interna desde o último dia 11. O isolamento contribuiu para que o comando conseguisse ouvir depoimentos e afunilar o número de possíveis envolvidos no crime. A maioria da tropa foi liberada na terça-feira (17/10).

Parte do armamento furtado é capaz de derrubar helicópteros e aviões sem blindagem e atingir alvos a uma distância de até 2 quilômetros. Vídeo (veja abaixo) mostra metralhadora ponto 50 em uso.

 

Maior desvio desde 2009

Levantamento do Instituto Sou da Paz mostra que o furto das armas no Arsenal de Guerra do Exército, em Barueri, foi o maior desvio de armas registrado pelas Forças Armadas desde 2009.

Até então, o maior registro de desvio de armas era em março daquele ano, início da série histórica do Sou da Paz. Na ocasião, sete fuzis foram levados do 6º Batalhão de Infantaria Leve, em Caçapava, também em São Paulo. Os armamentos foram recuperados depois.

O levantamento também mostra que 27 armas do Exército Brasileiro foram desviadas, ao todo, no período entre 2015 e 2020. Nesse recorte temporal, o Amazonas é o estado com o maior sumiço (10 armas), seguido do Rio de Janeiro (cinco) e Roraima (três).

No mesmo período, a Marinha teve 21 armas desviadas e a Aeronáutica, seis.

O armamento não foi recuperado até o momento. As buscas continuam, com apoio das Polícias Civil e Militar.

Armamento “inservível”

Segundo o Comando Militar do Sudeste, as metralhadoras furtadas eram “inservíveis” e “estavam no Arsenal, que é uma unidade técnica de manutenção, responsável também para iniciar o processo desfazimento e destruição dos armamentos que tenham sua reparação inviabilizada”.

O furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército é o maior desvio de armas registrado pelas Forças Armadas desde 2009, segundo levantamento do Instituto Sou da Paz.

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