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Vice de Nunes declara ter respondido por 2 casos de homicídio na PM

Coronel Mello Araújo, vice na chapa do prefeito Ricardo Nunes, apresentou atestado à Justiça Eleitoral que traz 2 processos por homicídio

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Montagem do prefeito Ricardo Nunes e do coronel Ricardo Mello Araújo - Metrópoles
1 de 1 Montagem do prefeito Ricardo Nunes e do coronel Ricardo Mello Araújo - Metrópoles - Foto: Arte Metrópoles

São Paulo – Vice na chapa do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), o coronel Ricardo Mello Araújo (PL), oficial da reserva da Polícia Militar (PM), apresentou à Justiça Eleitoral um atestado de antecedentes criminais que traz três processos referentes a dois casos de homicídio em que ele se envolveu quando era policial militar da ativa.

Mello Araújo foi comandante das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da PM conhecida por sua letalidade. Nenhum dos casos está disponível para consulta pública, mas todos já foram arquivados e não impedem que o coronel dispute a eleição.

Um deles, de 2002, está arquivado, por ser muito antigo, existe apenas em formato físico, nos arquivos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O segundo, de 2003, está em segredo de Justiça até hoje. Só é possível saber que ele correu no mês de fevereiro daquele ano na região da Penha, zona leste de São Paulo.

Mello Araújo, assim como todos os candidatos na eleição, precisam apresentar à Justiça Eleitoral um atestado de antecedentes criminais ao oficializar suas candidaturas. As informações da chapa de Nunes entraram no sistema para consulta pública nesse fim de semana.

O atestado do ex-PM traz três processos, mas o primeiro deles foi apensado ao segundo – isto é, foi anexado a um processo principal, que também estava em andamento. A prática é comum quando mais de uma pessoa está sendo julgada por um caso.

Todos os processos de Mello Araújo são da Vara do Júri do TJSP.

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Nunes posa para foto com cozinheira
Nunes na sala de reuniões do 5º andar da Prefeitura
Nunes ao lado dos aliados Tarcísio de Freitas e Milton Leite
Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde
Nunes durante visita à represa Billings
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Nunes dá a mão a funcionária pública no centro

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Nunes cumprimenta paciente em unidade de saúde

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Nunes durante visita à represa Billings

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Nunes olha para planta de obra pública

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Ao Metrópoles, após ser questionado sobre os casos, Mello Araújo disse que havia mais casos de homicídio, mas que nenhum deles resultou em processo. Ao ser informado que os dados estão nas certidões apresentadas à Justiça Eleitoral, ele não respondeu mais.

Por meio de nota, sua assessoria informou que o candidato serviu a PM por 32 anos e jamais respondeu processos. ” Os apontamentos constantes nas certidões que apresentou foram arquivados na fase de inquérito por iniciativa do próprio Ministério Público e por decisão da Justiça já que as ocorrências de que participou ou testemunhou foram consideradas corretas”.

As ocorrências se deram antes de Mello Araújo comandar a Rota. Filho e neto de oficias da corporação, ele passou a maior parte da carreira na capital no 28º Batalhão da PM e ficou entre 2012 e 2014 na assessoria militar da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), um posto burocrático, durante a gestão do ex-secretário Antônio Ferreira Pinto.

Mello Araújo passou para o comando da Rota em 2017 e ficou no posto até ir para a reserva, em 2019, no início da gestão do ex-governador João Doria. O candidato, que foi servidor durante toda a vida, declarou à Justiça um patrimônio de R$ 3,7 milhões.

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