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Vereadores do PSol recebem ameaça que cita atentado com homem-bomba

E-mail enviado para parlamentares de SP relembra episódio em Brasília em 13/11 e ameaça matar vereadores que não renunciarem ao cargo

atualizado

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Fotos: Afonso Braga e André Bueno / Divulgação Câmara
imagem colorida mostra montagem com fotos dos vereadores celso giannazi e toninho vespoli
1 de 1 imagem colorida mostra montagem com fotos dos vereadores celso giannazi e toninho vespoli - Foto: Fotos: Afonso Braga e André Bueno / Divulgação Câmara

São Paulo Os vereadores Celso Giannazi e Toninho Vespoli, ambos do PSol de São Paulo, denunciaram ter recebido ameaças de morte por e-mail. No texto, o autor dos ataques cita o atentado em Brasília do último dia 13 de novembro, quando um homem-bomba detonou explosivos e se matou em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), e diz que vai explodir uma bomba na Câmara de Vereadores da capital paulista.

O e-mail critica o aumento de 37% no salário dos vereadores aprovado na Câmara Municipal no dia 13 de novembro. A bancada do PSol, no entanto, votou contra a medida.

“A ameaça que recebi é repleta de violência e diz que se os vereadores que não renunciarem e abandonarem a política serão mortos. Além de exaltar o atentado contra o STF, ocorrido na semana passada. O discurso de ódio da extrema direita tem levado à violência e morte”, afirmou Giannazi, nas redes sociais, sobre o caso.

Em um vídeo publicado no Instagram, Toninho Vespoli também liga a ameaça à “ultradireita”. “Até onde nós vamos com essa ultradireita desestabilizando as instituições democráticas? Não é possível a gente viver em uma sociedade totalmente instável como a que estamos vivendo”, afirmou o parlamentar.

O e-mail é assinado por Ricardo Wagner Arouxa, um homem que alega ter seu nome sendo utilizado indevidamente por criminosos desde 2017 para ameaçar políticos e cometer crimes como pornografia infantil.

Gianazzi e Toninho registraram boletim de ocorrência sobre o caso e também avisaram a Polícia Federal e a presidência da Câmara Municipal.

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que os vereadores foram orientados quanto ao prazo para representação criminal na delegacia responsável pela área dos fatos, o 1º Distrito Policial da Sé, para o prosseguimentos das investigações.

Em nota, a presidência da casa legislativa confirma que tomou conhecimento do caso e que o e-mail com as ameaças usa “indevidamente” a assinatura de um cidadão para ataques a políticos. A mesma assinatura já foi utilizada por criminosos em ataques feitos a outras instituições, segundo a nota.

“Independentemente disso, os órgãos que atuam na Câmara (Inspetoria da Guarda Civil Metropolitana e Assessoria da Polícia Militar) reforçaram as medidas preventivas de segurança no Palácio Anchieta”, afirma a nota da Câmara Municipal de São Paulo.

O Metrópoles questionou a Polícia Federal sobre o caso, mas não foi respondido até a publicação desta reportagem.

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