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Câmara de SP aprova em 1ª votação reajuste de 2,16% para servidores

PL foi aprovado em 1º turno por 38 a 15; professores reivindicam 39% de reajuste salarial e fizeram protesto em frente à Câmara nesta quarta

atualizado

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Câmara Municipal de São Paulo/Divulgação
Imagem colorida mostra vereadores no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, votando a aprovação do Parque do Rio Bixiga - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra vereadores no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, votando a aprovação do Parque do Rio Bixiga - Metrópoles - Foto: Câmara Municipal de São Paulo/Divulgação

São Paulo – Os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram, nesta quarta-feira (20/3), em primeiro turno, o projeto de lei 155/2024, enviado pela gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB), que propõe reajuste salarial de 2,16% para os servidores municipais da capital paulista.

O projeto teve 38 votos favoráveis e 15 votos contrários. A proposta ainda será discutida em Audiência Pública na sexta-feira (22/3) e passará por segunda votação na Câmara.

Do lado de fora da casa legislativa, servidores protestaram contra o projeto desde o início da tarde.  Os funcionários da rede municipal de ensino reivindicam 39% de reajuste para repor perdas salariais dos últimos três anos e cobram que os vereadores alterem o PL. Parte dos servidores também acompanhou a discussão do tema dentro do plenário.

O projeto foi incluído na pauta da sessão da Câmara Municipal nesta quarta-feira após ter análise favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa.

Desde o dia 8 de março, os servidores municipais estão em greve para reivindicar a mudança no reajuste. Além da pauta salarial, os servidores também defendem que a administração municipal melhore as condições de trabalho nas creches e escolas, com aumento das rondas escolares, diminuição da jornada de trabalho para os chamados “quadros de apoio” e criação de grupos para debater a saúde dos professores.

A prefeitura tem afirmado que os sindicatos se pautam por uma “agenda político-partidária” e diz que descontará as ausências não justificadas dos profissionais nas instituições de ensino.

A gestão Nunes alega que a proposta de reajuste na remuneração considera a inflação medida pelo índice IPC-Fipe, no período entre maio de 2023 e fevereiro de 2024 e inclui também o vale-alimentação e o auxílio-refeição.

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