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Vereadoras do PSol em São Paulo solicitam escolta armada após atentado

Carolina Iara teve a casa alvejada na madrugada de quarta-feira (27/1) e Erika Hilton relata que homem tentou intimidação no gabinete

atualizado

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Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGB
1 de 1 Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGB - Foto: Reprodução

São Paulo – Após ter a casa alvejada por dois tiros na madrugada de quarta-feira (27/1), a covereadora da Bancada Feminista Carolina Iara (PSol-SP) teve que trocar de endereço a agora precisará andar acompanhada de seguranças. A vereadora está solicitando escolta armada.

Ela registrou o caso na 1ª Delegacia de Proteção à Pessoa do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) ainda na tarde de quarta.

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Dois tiros atingiram a casa e uma bala ficou cravada em uma das paredes. Ninguém foi atingido.
Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGBT
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Câmeras de segurança registraram momento em que carro se aproximou da casa da vereadora no momento em que vizinhos ouviram os disparos

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Dois tiros atingiram a casa e uma bala ficou cravada em uma das paredes. Ninguém foi atingido.

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Carolina Iara (PSol) é militante da causa LGBT

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Iara considera que se trata de intimidação, violência política e preconceito. Ela é cientista social, negra, travesti e intersexo e milita pelo direito de pessoas LGBT e pessoas com HIV.

“Não é possível que 46 mil votos sejam deslegitimados com dois tiros na minha casa. Sair de casa fugida vai ser um trauma que eu vou levar para a minha vida, mas não vão conseguir me calar”, declarou Carolina.

Outra vereadora

Também na quarta, a vereadora psolista Erika Hilton registrou boletim de ocorrência. E não é o primeiro. Hilton relata que um homem, que se denominou “garçom reaça”, fez uma visita conturbada em seu gabinete na terça-feira (26/1).

O homem disse que queria encontrar a vereadora para pedir desculpas “por tê-la ofendido nas redes sociais”. Contudo, o encontro não ocorreu por conta de seu comportamento agressivo.

Erika Hilton, no início de janeiro, protocolou uma ação contra 50 pessoas que teriam feito ameaças transfóbicas à vereadora na Internet. Segundo a defesa de Hilton, a vereadora teria sido chamada de “raça imunda”, “ser desprezível”, “traveco” e “cabelo que serve para limpar ferrugem de ferro”.

Segundo a assessora de Erika Hilton, desde 2018, a parlamentar convive com ameaças, tendo que contar com o partido para fazer a própria segurança.

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Vereadora eleita Erika Hilton (PSOL)
Vereadora eleita Erika Hilton (PSOL)
Vereadora eleita Erika Hilton (PSOL)
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Erika Hilton (PSOL)
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Erika Hilton (PSOL) é a primeira mulher trans a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de São Paulo

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Erika Hilton (PSOL)

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A Câmara Municipal de São Paulo afirma que “possui ambiente interno seguro com controle de acesso, identificação dos visitantes, videomonitoramento, bem como patrulhamento. Apuração interna, inclusive pelo circuito de imagens, não detectou ameaças à segurança da vereadora Erika Hilton. O material será fornecido às autoridades policiais competentes se houver a solicitação”.

Ainda segundo a instituição, a assessoria da Polícia Militar da Câmara fará contato com a Secretaria de Segurança Pública para avaliar em conjunto a segurança da vereadora.

A Câmara diz que a parlamentar tem o direito de comissionar dois servidores de outros órgãos públicos para atuação em seu gabinete e pode utilizar esses comissionamentos inclusive para a indicação de guardas civis metropolitanos para a função.

Atualização: Diferentemente do que foi informado na primeira versão desta matéria, o agressor se denominou “garçom reaça” em vez de “carteiro reaça”.

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