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Vereadora cadeirante denuncia ameaça: “Estupro vai fazer você andar”

Talita Cadeirante (PSB), vereadora de Taubaté, no interior de SP, denunciou ameaças de estupro recebidas nos e-mails pessoal e institucional

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Fotografia colorida de Talita, vereadora de Taubaté, uma mulher cadeirante, durante viagem a Brasília - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida de Talita, vereadora de Taubaté, uma mulher cadeirante, durante viagem a Brasília - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

São Paulo – Uma vereadora de Taubaté, no interior de São Paulo, denunciou ameaças de estupro e homicídio em dois e-mails recebidos em menos de 24 horas. O conteúdo das mensagens era igual e continha o título: “Estupro vai fazer você andar”. A parlamentar é cadeirante.

As mensagens foram enviadas pelo mesmo remetente à vereadora Talita Barbosa (PSB), conhecida como Talita Cadeirante, de 23 anos. De acordo com o boletim de ocorrência registrado por ela, ao qual o Metrópoles teve acesso, tanto a vereadora quanto a mãe dela sofreram “ameaças brutais” nos textos.

Talita recebeu o primeiro e-mail na tarde de segunda-feira (21/8) em sua conta pessoal, e o segundo na tarde desta terça (22/8), em seu endereço como parlamentar. A vereadora procurou a polícia antes mesmo de receber a segunda ameaça.

Em nota enviada ao Metrópoles, o gabinete de Talita afirmou se tratar de “um crime que não apenas viola a integridade pessoal da vereadora, mas também busca silenciar sua voz em sua luta contínua por uma sociedade mais inclusiva, igualitária e justa para todas as pessoas”.

Ainda segundo a equipe da parlamentar, foram solicitados reforços na segurança pessoal de Talita durante eventos públicos. Eleita em 2020 com 2,9 mil votos, Talita cumpre seu primeiro mandato e é uma das três mulheres de um total de 19 vereadores na cidade.

Procurada pelo Metrópoles, a Câmara Municipal de Taubaté disse repudiar qualquer ato de violência ou agressão e se solidarizou com a vereadora.

Em nota, a Casa afirmou ter solicitado à Secretaria de Segurança a presença da Guarda Civil na Câmara em dias de audiência pública e instalado, na recepção do edifício, um detector de metais. Além disso, anunciou que o local promoverá palestras sobre violência contra a mulher.

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