Tragédia em SP: velório coletivo será em centro de eventos de Cascavel
Prefeitura de Cascavel (PR), de onde avião que caiu em Vinhedo (SP) partiu, organiza velório coletivo a partir de segunda-feira (12/8)
atualizado
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São Paulo – A Prefeitura de Cascavel, no oeste do Paraná, disponibilizou o centro de eventos da cidade para a realização de um velório coletivo das vítimas da queda do avião da VoePass na sexta-feira (9/8) em Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave havia partido da cidade paranaense e seguia em direção ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, quando despencou no quintal de uma casa dentro de um condomínio residencial. Todas as 62 pessoas a bordo morreram.
De acordo com informações da CNN, a gestão municipal informou que está em contato com as famílias para organizar o sepultamento.
O centro de eventos começa a ser preparado para a cerimônia a partir de segunda-feira (12/8).
Identificação dos corpos
Após intenso trabalho de combate às chamas e resgate que durou cerca de 30 horas e localizou os corpos das 62 vítimas do acidente, as atenções se voltam, neste domingo (11/8), para o trabalho de identificação dos passageiros e tripulantes no Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo.
O IML foi fechado para atender apenas as vítimas do acidente. Uma força-tarefa, que reúne mais de 40 profissionais, entre os quais 30 médicos e odontologistas, radiologistas e antropologistas, foi montada no local, segundo o governo estadual, para liberar os corpos a fim de que as famílias se despeçam e prestem as últimas homenagens.
Embora todos os 62 corpos já tivessem sido resgatados até o começo da noite desse sábado (10/8), apenas o piloto Danilo Santos Romano, de 35 anos, e o copiloto Humberto Campos Alencar e Silva, de 61 anos, foram identificados no mesmo dia.
Em busca de acelerar o processo, peritos passaram o sábado (10) em contato com parentes das vítimas para colher informações que possam ajudar na identificação, como sinais no corpo, fraturas, tatuagens ou a posse de algum raio X da boca, que há no histórico de dentistas.
Como alguns foram carbonizados, há uma maior dificuldade na confirmação da identidade, que só poderá ocorrer por meio de testes de DNA. Familiares já foram convidados a fornecer material genético para a comparação.