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Veja quem é o delegado de SP que investiga Bolsonaro no caso das joias

Delegado da Polícia Federal de SP que investiga o caso das joias foi a Brasília tomar o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro

atualizado

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Reprodução/Youtube
Delegado Adalto Machado, da Polícia Federal
1 de 1 Delegado Adalto Machado, da Polícia Federal - Foto: Reprodução/Youtube

São Paulo – Com longa trajetória no combate a crimes fazendários e de corrupção, o delegado Adalto Machado, da Polícia Federal de São Paulo, foi a Brasília nesta quarta-feira (5/4) para uma missão especial: tomar o tão aguardado depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias da Arábia Saudita.

Machado é o delegado titular da investigação que apura a tentativa de uma comitiva presidencial entrar no Brasil com joias avaliadas em R$ 16,5 milhões, sem pagar impostos à Receita Federal, e com a incorporação dos itens milionários diretamente ao patrimônio pessoal de Bolsonaro.

O caso ocorreu em outubro de 2021, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. Além de não declarar as joias de R$ 16,5 milhões, que foram presentes do governo saudita à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente tentou, em pelo menos oito ocasiões, reaver os itens, acionando inclusive outros ministérios e a chefia da Receita.

Veja imagens das joias:

6 imagens
Joias foram presente da Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro
Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard
Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021
Receita não liberou joias trazidas ao Brasil pelo governo Bolsonaro
Joias foram apreendidas pela Receita Federal em São Paulo
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Joias entregues por Bolsonaro à União

Divulgação/Defesa Bolsonaro
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Joias foram presente da Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro

Reprodução
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Estojo entregue ao ex-presidente Bolsonaro contendo kit com relógio com pulseira em couro, par de abotoaduras, caneta rosa gol, anel e um masbaha rose gold, todos da marca suíça Chopard

Reprodução
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Joias sauditas apreendidas no Aeroporto de Guarulhos com comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em 2021

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Receita não liberou joias trazidas ao Brasil pelo governo Bolsonaro

Reprodução/Twitter do ministro Paulo Pimenta
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Joias foram apreendidas pela Receita Federal em São Paulo

Reprodução/Twitter do ministro Paulo Pimenta

Delegado federal desde 2006, Adalto Machado tem conduzido o inquérito sobre as joias desde o início da investigação, aberta em São Paulo no mês passado, após o caso ser revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo.

Bastante discreto e respeitado dentro da corporação, com atuação no sindicato dos policiais, Machado se destacou nos últimos anos à frente da Operação Descarte, deflagrada em 2018 a partir de um desdobramento da Lava Jato e que desmantelou um grande esquema de corrupção e lavagem de dinheiro.

A exemplo da Lava Jato, a investigação teve como ponto de partida transações suspeitas envolvendo o doleiro Alberto Yousseff. Em mais de dez fases da operação, a Descarte prendeu e indiciou operadores financeiros e um grupo de advogados que emitia notas frias para cobrir desvio e lavagem de dinheiro envolvendo concessionárias de serviços públicos, políticos e bancos.

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