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Veja o momento da prisão do coach dos bitcoins pela PF em SP

Rodrigo Reis é suspeito de golpe de R$ 260 milhões em mais de 10 mil vítimas com investimentos em bitcoins. Ele foi preso em Cajamar

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RODRIGO DOS REIS NO MOMENTO DE SUA PRISÃO PELA PF - METRÓPOLES
1 de 1 RODRIGO DOS REIS NO MOMENTO DE SUA PRISÃO PELA PF - METRÓPOLES - Foto: null

São Paulo — Às 6h desta quinta-feira (7/11), a Polícia Federal (PF) bateu à porta do empresário Rodrigo dos Reis, suspeito de dar um golpe de R$ 260 milhões em 10 mil pessoas que apostaram suas finanças pessoais em sua empresa de investimentos em bitcoins. Os agentes cumpriram um mandado de prisão expedido contra Reis, além de buscas e apreensões.

Boa parte das vítimas de Reis é do Rio de Janeiro, onde ele é investigado pela PF. Quando fazia uma agressiva estratégia de vendas de bitcoins e investimentos no exterior, apresentava-se como coach e tinha mais de 100 mil seguidores nas redes sociais. Fazia eventos sobre investimentos com tom de auto-ajuda e motes religiosos. Por isso, a operação que levou Reis à prisão foi batizada de “Profeta”.

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Momento da prisão de Rodrigo dos Reis, suspeito de golpe de R$ 260 milhões em investidores
Rodrigo dos Reis foi levado ao banco de trás de uma viatura da PF no momento da prisão
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PF chegou às 6h na casa de Rodrigo dos Reis, suspeito de golpe de R$ 260 milhões em investidores

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Momento da prisão de Rodrigo dos Reis, suspeito de golpe de R$ 260 milhões em investidores

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Rodrigo dos Reis foi levado ao banco de trás de uma viatura da PF no momento da prisão

Reprodução

Durante as investigações, ele abandonou as redes e submergiu. A PF encontrou o empresário em uma casa de dois andares em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. O empresário foi levado ao banco de trás de uma viatura de chinelo, shorts e uma camiseta azul.

Segundo a PF, as investigações se iniciaram após vítimas denunciarem que Reis e a cúpula de suas empresas se apropriaram dos valores aplicados por eles.

O empresário e familiares estão sob suspeita de enviar o dinheiro para o exterior sem o conhecimento das vítimas. Os valores foram despachados por meio de corretoras de criptomoedas, segundo a Polícia Federal.

Influencer e mentor nas redes

Reis era influencer e vendia mentorias e cursos de investimentos nas redes sociais. Chegou a ter mais de 100 mil seguidores. Além de bitcoins, ele vendia Forex, um ativo baseado em moedas estrangeiras.

Segundo relatos de testemunhas, quem investiu nas empresas de Reis, como a RR Consultoria, recebeu retornos nos primeiros meses. Depois, não viu mais a cor do dinheiro. Desde 2022, pessoas que investiram na empresa de criptomoedas de Reis tentam reaver o dinheiro.

Em depoimento, consultores que trabalhavam para ele disseram que o próprio empresário dizia operar com Forex porque “não era regulado no Brasil”.

Esses consultores, todos próximos de Reis e sua família, disseram em depoimento que ele alegava que o dinheiro de investidores estava bloqueado em uma corretora de bitcoins quando o negócio desandou.

A investigação foi conduzida pela Polícia Federal no Rio de Janeiro. Reis se apresentava como um expert nesse mercado para captar investidores. Ele usava a RR Consultoria para captar recursos para a corretora de bitoins, a Bitcluster. Esta última empresa, segundo a investigação, recebeu R$ 16 milhões.

Ativo nas redes sociais na época de bonança, Reis submergiu e não voltou a fazer publicações. Suas empresas também tiveram as redes abandonadas.

 

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