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Veja frota usada pela Marinha para combater PCC no Porto de Santos

Marinha Brasileira vai empregar frota de 120 veículos na ação de GLO contra o tráfico de drogas e de armas em portos de SP e do RJ

atualizado

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Imagem colorida de duas embarcações da Marinha em alto-mar - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de duas embarcações da Marinha em alto-mar - Metrópoles - Foto: Divulgação/Marinha Brasileira

São Paulo — A Marinha Brasileira (MB) vai empregar 120 veículos para combater o tráfico de drogas e de armas nos portos de São Paulo e do Rio de Janeiro. A frota inclui navios capazes de transportar helicópteros e rebocar outras embarcações, além de lanchas equipadas com metralhadoras de guerra.

A lista de veículos empregados (veja abaixo) na operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi divulgada pela Marinha. Além das embarcações, também há veículos anfíbios e viaturas terrestres.

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Navio-Patrulha Oceânico "Amazonas"
Navio-Patrulha Oceânico "Apas"
Navio-Patrulha "Maracanã"
Lancha Blindada "Cação"
Aviso de Patrulha "Anequim"
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Navio de Apoio Oceânico "Purus"

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Navio-Patrulha Oceânico "Amazonas"

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Navio-Patrulha Oceânico "Apas"

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Navio-Patrulha "Maracanã"

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Lancha Blindada "Cação"

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Aviso de Patrulha "Anequim"

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Lancha Blinda "Mangangá"

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Navio-Patrulha Oceânico "Apa"

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Cerca de 1,9 mil militares vão atuar nos portos de Itaguaí e do Rio de Janeiro, ambos no estado fluminense, além de Santos, em São Paulo, o maior do país, pelos próximos seis meses. A GLO teve início nesta segunda-feira (6/11).

Só para o litoral paulista foram designados 350 fuzileiros navais. O Porto de Santos é considerado o principal escoadouro de drogas usado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para enviar cocaína à Europa. Dominado pela facção paulista, o local rende ao menos R$ 10 bilhões por ano à organização criminosa.

Veículos

Entre os veículos empregados pela Marinha para combater o PCC, estão os navios-patrulha oceânicos “Apa” e “Amazonas”. Com 90,5 metros de comprimento e tripulação de 80 militares, essas embarcações são capazes de transportar um helicóptero leve e são equipadas com três canhões e duas metralhadoras.

Também serão usados navios-patrulha menores, como o “Maracanã”, que têm 55 metros e são equipados com um canhão calibre 40 milímetros e duas metralhadoras 20 milímetros. Cada um desses navios transporta 35 pessoas.

Já os navios “Abalcora”, “Barracuda”, “Marlim” e “Anequim”, que têm 23 metros e transportam 10 pessoas, são empregados para rebocar embarcações de porte semelhante.

A Marinha destacou, ainda, lanchas blindadas – “Mangangá” e “Cação” – que navegam a mais de 70 km/h e também possuem armamentos pesados. Essas embarcações são usadas em ataques surpresas e ações de resposta rápida.

GLO

O porto de Santos, assim como os dois portos fluminenses onde estarão presentes os militares da Marinha, atrai facções criminosas especializadas no tráfico internacional de drogas e armamentos, por causa de suas características de interligação, as quais viabilizam o fluxo de mercadorias. Por isso, fuzileiros navais farão revistas pessoais em suspeitos e repressão a delitos.

Antes da GLO, a Marinha já atuava nos portos, porém limitava sua ação às inspeções navais, de caráter administrativo. A partir desta segunda-feira, por meio do decreto assinado por Lula, os militares poderão atuar com poder de polícia.

“No que tange aos portos, a lei complementar nos confere uma atuação limitada ao apoio logístico, de inteligência, comunicação e instrução. Então, para que ocorra o emprego de tropas nessas áreas, é necessário um decreto de GLO”, afirmou o almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, por meio de nota.

A ação da MB irá contar, ainda, com troca de informações com as polícias Federal, Rodoviária Federal, Receita Federal, e forças de segurança estaduais.

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