Veja como ficarão salários das polícias de SP após aprovação na Alesp
Salários das polícias Civil e Militar vão ter aumentos que variam de 13,71% a 30,85%; oficiais da PM vão ganhar de R$ 8,2 mil a R$ 21,4 mil
atualizado
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São Paulo – Com a aprovação na noite desta terça-feira (23/5) do projeto de lei do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que estabelece aumento de salários das polícias Civil e Militar, os servidores da Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP) passarão a ganhar mais a partir do mês de agosto, no pagamento referente ao mês de julho.
O aumento médio é de 20% nos salários. A Secretaria Estadual da Fazenda havia reservado, no começo do ano, R$ 2,5 bilhões para a SSP conceder o reajuste e R$ 5 bilhões para o ano que vem.
O governo Tarcísio chegou a considerar um reajuste linear para todas as categorias, mas optou, após análise, por privilegiar alguns cargos da Polícia Civil e algumas patentes da PM que tinham mais pedidos de demissão, em uma tentativa de tornar as carreiras mais atrativas.
Desta forma, os alunos oficiais da PM e os soldados de 2ª classe, que representam os cargos de entrada da categoria, terão os maiores reajustes. O soldado terá cerca de R$ 1 mil de aumento, de R$ 3.089,60 para R$ 4.066,54.
Confira, nos links abaixo, a relação completa dos salários atuais, os percentuais de aumento e os novos salários de todas as categorias da PM e da Polícia Civil:
O governo Tarcísio prepara, agora, dois novos projetos de lei para conceder aumentos para o funcionalismo público. Um é específico para os servidores da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP), que deve criar um sistema de subsídios ainda inédito em São Paulo, e outro para as demais categorias.
A tramitação do projeto de lei na Assembleia Legislativa ocorreu em meio a protestos das categorias que não foram contempladas pelo aumento e foi marcada por críticas da própria base aliada do governador, que esperava ter tido mais participação na elaboração do texto.
Os aliados de Tarcísio atuaram para acalmar os ânimos e o texto terminou aprovado por ampla maioria, com 84 dos 94 votos da Casa.