USP lamenta morte de médicos executados em quiosque no Rio de Janeiro
Unidade onde médicos trabalhavam, em São Paulo, publica nota de pesar; eles foram executados a tiros no Rio de Janeiro
atualizado
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São Paulo — O Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP lamentou a morte dos médicos paulistas que trabalhavam na unidade. Eles foram executados em um quiosque na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10).
“O Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP recebeu com consternação a notícia do falecimento de Marcos de Andrade Corsato, médico assistente dedicado e atuante do grupo de Tornozelo e Pé da instituição, bem como dos ex-residentes Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. O IOT- HCFMUSP estende as condolências aos familiares e amigos”, diz a nota do hospital.
Marcos Andrade Corsato, 62 anos, Perseu Ribeiro de Almeida, 33, e Diego Ralf Bonfim, 35, estavam na cidade para participar de um congresso de ortopedia, área em que atuavam.
Os médicos estavam hospedados em um hotel na Barra da Tijuca e foram atacados em um quiosque em frente ao hotel, na Avenida Lúcio Costa. Segundo a polícia, um grupo saiu de um carro e atirou contra os médicos (veja abaixo). Nada foi levado das vítimas.
Irmão de Sâmia Bonfim
Diego Bonfim era especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina. Ele era irmão da deputada federal Sâmia Bonfim (PSol-SP).
Diego também era médico da Rede D’Or em São Paulo, onde realizava atendimentos de reconstrução e alongamento ósseo, além de cirurgias de pé e tornozelo. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no Hospital Lourenço Jorge.