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Unesp torna obrigatório novamente o uso de máscara em locais fechados

Detecção, no sábado (12/11), da variante BQ.1 no interior do estado de São Paulo justifica medida, segundo Universidade Estadual Paulista

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Imagem colorida da fachada da Universidade Estadual Paulista
1 de 1 Imagem colorida da fachada da Universidade Estadual Paulista - Foto: Reprodução/Unesp

São Paulo – A Universidade Estadual Paulista (Unesp) tornou, nesta quarta-feira (16/11), obrigatório novamente o uso de máscara em ambientes fechados. A obrigatoriedade volta a valer nessa quinta-feira (17/11).

A medida foi tomada devido à detecção, no sábado (12/11), da variante BQ.1 no interior do estado de São Paulo. A presença desse tipo do coronavírus sugere interiorização da Covid-19, segundo a Unesp.

O Comitê Unesp Covid-19 também considerou “as elevações em internações em enfermarias na capital e no interior do estado”. A universidade também manteve a proibido que pessoas com qualquer sintoma gripal frequentem o câmpus.

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções
Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível
Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ
As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico
Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações
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A Prefeitura do Rio de Janeiro foi a primeira a anunciar o fim do uso obrigatório das máscaras contra a Covid. Contudo, para alguns grupos de risco, o uso da máscara ainda é altamente indicado

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Imunossuprimidos: o grupo considera, por exemplo, pessoas com câncer, HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções

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Além de continuarem usando máscaras, é essencial que os imunossuprimidos mantenham o calendário vacinal atualizado, sempre que possível

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Pessoas com comorbidades: este grupo ainda será obrigado a utilizar o equipamento de proteção, uma vez que é considerado um dos mais vulneráveis, segundo a Prefeitura do RJ

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As comorbidades são condições que podem aumentar a chance do desenvolvimento da versão mais grave da doença. O recomendado é que cada caso seja avaliado particularmente por um médico

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Idosos: somado ao envelhecimento do sistema imunológico, grande parte do grupo recebeu a vacina Coronavac, que possui uma eficácia menor se comparada com outras. Tendo em vista a resposta imunológica dessas pessoas, a recomendação é que mantenham o uso da máscara e evitem aglomerações

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Não vacinados: inclui quem não recebeu nenhuma dose, apenas 1 aplicação ou está sem a dose de reforço, pois estão mais vulneráveis ao vírus

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Crianças: assim como os outros grupos, os pequenos também são vulneráveis por não estarem com a cobertura vacinal completa. Porém, não foram incluídos no grupo que deve manter o uso obrigatório da máscara

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Segundo as diretrizes da ONU, adolescentes com 12 anos ou mais devem seguir as mesmas recomendações da OMS para uso de máscara em adultos

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Em relação às crianças menores de cinco anos, elas não precisam usar o item. Para os especialistas, nessa faixa etária, elas podem não conseguir usar uma máscara adequadamente sem ajuda ou supervisão

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Em áreas onde a Covid-19 está se espalhando, recomenda-se que crianças de 6 a 11 anos usem uma máscara bem ajustada em ambientes pouco ventilados e sem distanciamento social

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Profissionais de saúde e outros: grupos que estão expostos a uma grande circulação de pessoas durante o dia de trabalho, como caixas de supermercado, cobradores de ônibus e profissionais que trabalham em hospitais, devem continuar usando a proteção, mesmo que não seja obrigatório

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Cenário epidemiólogico

“Desta forma, torna-se obrigatório o uso de máscaras em todos os ambientes fechados da universidade até mudança do cenário epidemiológico”, afirmou a instituição educacional em comunicado.

O uso de máscaras havia deixado de ser obrigatório na Unesp há menos de dois meses, em 19/9.

Rastreamento por saliva

A nota da universidade estadual ainda informa: “O rastreamento por pool de saliva pode ser retomado, a critério da direção da Unidade”. “Recomenda-se fortemente a vacinação com as doses de reforço (terceira e quarta) para aqueles que não o fizeram”, ressaltou a Unesp.

A universidade afirmou que segue com a obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19 para toda a comunidade universitária, medida foi implementada no início de 2022.

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