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Um dos suspeitos de matar empresário em bairro nobre de SP é preso

Suspeito era um ajudante de obra que trabalhava em uma construção perto da casa do empresário encontrado morto, no Jardim Europa

atualizado

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São Paulo — A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (24/7) um suspeito de envolvimento na morte de Carlos Alberto Felice, de 77 anos, encontrando morto com sinais de tortura dentro de casa na última terça-feira (16/7), no Jardim Europa, bairro nobre da zona oeste de São Paulo.

Segundo apuração da TV Bandeirantes, o suspeito é um ajudante de obra que trabalhava em uma construção próxima a casa do empresário.

Chegando na delegacia, o rapaz negou qualquer participação no crime.

Em entrevista, o delegado Fábio Pinheiro Lopes afirmou que objetos da vítima foram encontrados junto ao suspeito no momento da prisão. O investigador também revelou que o preso possui “várias” passagens pela polícia.

O suspeito foi encaminhado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) nesta noite, onde, de acordo com o telejornal, a polícia pedirá por sua prisão temporária ainda nesta quarta-feira.

Sinais de tortura

Carlos foi encontrado morto com sinais de tortura, mãos e pés amarrados, sob um tapete na garagem da casa que vendeu pelo valor milionário, no Jardim Europa, zona oeste de São Paulo.

Uma fonte que acompanha o caso afirmou ao Metrópoles, em sigilo, que Carlos sofreu agressões físicas “provavelmente” para informar a localização de valores e objetos guardados na casa.

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Casa em que homem de 77 anos foi achado morto
Carlos Alberto Felice, de 77 anos, encontrado morto dentro de casa
Polícia descartou participação de encanador em latrocínio
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Carlos Alberto Felice, de 77 anos, encontrado morto dentro de casa

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Polícia descartou participação de encanador em latrocínio

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Um amigo da vítima informou preliminarmente que o empresário guardava R$ 3,5 milhões em casa. Informação que foi desmentida.

“Ele vendeu um imóvel por R$ 4,5 milhões, mas pagou quase tudo em dívidas”, afirmou um delegado que acompanha o caso em sigilo.

O Metrópoles mostrou que, de fato, ele tinha dívidas contraídas no período em que teve um posto de combustíveis na zona leste da capital paulista.

Imóvel herdado

Segundo o testamento, obtido pelo Metrópoles, Carlos e a irmã herdaram da mãe dois apartamentos na Vila Madalena, um na Bela Vista, uma sala comercial no Jardim América, além da residência onde ele foi encontrado assassinado, com mãos e pés amarrados, no Jardim Europa.

A casa, localizada na Rua Prudente Correia, foi o único bem herdado exclusivamente pelo empresário, sem divisão com a irmã, e sobre o qual a mãe solicitou uma “cláusula vitalícia de impenhorabilidade”.

Ou seja, o imóvel não pode ser alvo de penhoras, feitas por vias legais, para eventual pagamento de dívidas. O imóvel foi blindado judicialmente em 2011, quando o testamento foi registrado em cartório.

Na casa, Carlos morava sozinho desde que ficou viúvo, há três anos

“Dezenas” de credores

Carlos foi alvo de uma ação que pedia a penhora de bens para ele quitar a compra de 15 mil litros de gasolina. Em 2022, segundo o processo do caso, ele entregou um cheque de R$ 18 mil, sem fundos, a uma distribuidora de combustível de Recife (PE).

O processo contra o empresário chegou a ultrapassar a marca de R$ 200 mil. O mesmo documento mostra que ele tinha “dezenas” de outros credores.

Carro encontrado

O carro do empresário Carlos Alberto Felice, de 77 anos, foi encontrado, na região do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, 10 dias após o veículo sumir da garagem da residência dele, no Jardim Europa, bairro nobre da zona oeste.

Uma fonte policial que acompanha o caso afirmou ao Metrópoles, em sigilo, que policiais militares localizaram o Hyundai I30 na noite dessa segunda-feira (22/7). O veículo foi encaminhado ao 47º DP (Capão Redondo), onde já foi submetido a uma perícia.

Participação de suspeitos

Também sob sigilo, um policial que acompanha o caso afirmou acreditar na participação de “no mínimo” duas pessoas no latrocínio (roubo com morte). A identificação dos criminosos, porém, ainda é verificada.

Até o momento, a polícia apura o que teria motivado o crime, além de supostos valores e objetos roubados.

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