Tutor deixa cão preso, sem água e comida: “Me arrependi de ter pego”
Polícia Ambiental encontrou cão acorrentado, sem alimentos e machucado em Presidente Prudente; homem foi multado em R$ 3 mil
atualizado
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São Paulo — A Polícia Militar Ambiental autuou um homem em Presidente Prudente, interior de São Paulo, por deixar um cão sob sua responsabilidade preso, sem água, sem comida e com ferimentos pelo corpo. Ao ser confrontado pelos policiais, ele disse ter “se arrependido de ter pego” o animal para cuidar.
Os agentes foram à casa do homem, no Jardim Aeroporto, no sábado (28/10), após receber uma denúncia anônima. No local, foram confirmados os maus-tratos. O cachorro foi encontrado preso, sem abrigo, água e alimentos. Ele apresentava sinais de magreza excessiva, além de ferimentos.
O tutor, um homem de 48 anos, contou aos policiais que ganhou o cachorro recentemente e disse que o deixava preso porque ele é muito bravo e ataca outros animais. Ele não aparentava ter qualquer vínculo afetivo com o cão e, segundo a Polícia Ambiental, disse que se arrependeu de ter ficado com o animal.
Diante do flagrante de maus-tratos contra o animal doméstico, o homem foi autuado em R$ 3 mil e responderá criminalmente pelo ato. O cachorro foi encaminhado ao Projeto Latido, em Presidente Prudente.
Pesca irregular
Em Adamantina, também no interior do Estado, dois pescadores foram flagrados pela Polícia Ambiental, nesse domingo (29/10), utilizando redes de emalhar no modo arrastão.
Essa modalidade de pesca é proibida porque é muito degradadora. Além disso, os pescadores era amadores e, portanto, não poderiam utilizar redes.
O flagrante foi feito durante patrulhamento náutico no Rio Aguapeí. Foram apreendidas duas redes. Os peixes que tinham sido capturados, totalizando 1,6 quilo, foram soltos no rio novamente. Os dois homens, de 48 e 52 anos, foram multados em R$ 1.032 cada um.