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Troca de malas: PF prende suspeita por tráfico no caso das goianas

Segundo a PF, mulher presa em SP é última integrante de grupo responsável pela troca de malas com drogas que resultou na prisão de goianas

atualizado

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Reprodução/TVGlobo
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1 de 1 troca-baixa-vale-malas - Foto: Reprodução/TVGlobo

São Paulo — A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (6/6) uma mulher suspeita de integrar o esquema de troca de malas de passageiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, para enviar cocaína para a Europa por meio de voos comerciais.

Segundo a PF, a mulher presa na capital paulista é a última integrante identificada da organização criminosa responsável pelo envio de 41 quilos de cocaína para a Alemanha, no início de 2023, que resultou na prisão injusta das goianas Kátina Baia e Jeane Paolini. As brasileiras ficaram 38 dias presas em Frankfurt.

Ao todo, 17 pessoas suspeitas de integrar o grupo já foram presas, entre os quais ex-funcionários de empresas que prestavam serviços a companhias aéreas e os donos da droga. O esquema de tráfico internacional de drogas, como mostrou o Metrópoles, é financiado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC).

De acordo com a investigação, funcionários da área restrita do maior aeroporto internacional do Brasil, em Guarulhos, recebiam da facção uma média de R$ 30 mil por cada bagagem recheada com cocaína despachada para a Europa. Isso equivale a mais de um ano de salário deles.

Os valores foram apurados pela PF em investigação sobre o esquema de cooptação de profissionais terceirizados do aeroporto pela facção criminosa. Todos os suspeitos foram indiciados por tráfico internacional de drogas e associação ao tráfico.

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Troca de etiquetas

O esquema ganhou repercussão quando veio à tona, em abril de 2023, o caso das duas passageiras de Goiânia (GO) que tiveram as bagagens trocadas por malas com cocaína e foram presas por tráfico internacional de drogas em Frankfurt, na Alemanha, em 5 de março.

As malas de Jeanne Cristina Paolini Pinho e Kátyna Baía foram despachadas no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, mas as etiquetas das bagagens foram trocadas no Aeroporto de Guarulhos. Cada uma tinha cerca de 20 quilos de cocaína.

Depois que a PF mostrou que elas foram vítimas do esquema criminoso dentro do aeroporto internacional, as brasileiras foram soltas da prisão alemã, no dia 11 de abril, e puderam retornar ao Brasil três dias depois. Parte da quadrilha apareceu em imagens do circuito interno, trocando as etiquetas das malas ou dando cobertura à prática.

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