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Três presos são retirados em ambulância após motim em Franco da Rocha

Quatro presos foram atendidos na enfermaria de Franco da Rocha por inalação de fumaça durante motim, informou a SAP. Visitas estão suspensas

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cadeia franco da rocha
1 de 1 cadeia franco da rocha - Foto: Reprodução

São Paulo Três presos sofreram ferimentos e foram encaminhados para atendimento hospitalar após o motim que ocorreu na Penitenciária 1 de Franco da Rocha, no interior de São Paulo, na manhã deste sábado (20/7). Outros quatro foram atendidos na enfermaria da unidade por inalação de fumaça. “Todos foram atendidos, estão conscientes e fora de risco”, informou em nota a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

Segundo a SAP, o motim está “totalmente controlado”. A ação começou por volta das 10h30 deste sábado e atingiu dois pavilhões habitacionais da unidade.

As motivações do motim estão ligadas a uma confusão interna envolvendo a cozinha da penitenciária, que teria se negado a entregar a refeição. O Metrópoles apurou que, após uma discussão envolvendo presos e agentes penitenciários, a situação “foi escalonando”.

Duas fontes ouvidas pelo Metrópoles também alegam que as trocas de presos com o Centro de Progressão Penitenciária do Butantan deixaram o clima pesado em Franco da Rocha, nesta semana, e que a situação se tornou um “barril de pólvora”. Uma das maiores preocupações dos presos seriam os supostos 20 dias em regime de observação, vulgo isolamento, após transferência.

Cerca de 60 visitantes aguardavam informações do lado externo enquanto alguns conseguiram sair das áreas não afetadas pela rebelião. Oficialmente, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) não respondeu a reportagem.

Durante o motim, detentos escreveram vários cartazes com frases como “Abaixo à repressão. Fora atual diretoria” e espalharam pelo pátio.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para apagar as chamas provocadas por um incêndio em colchões e outros itens pessoais.

“Por volta das 13h30, a situação foi controlada pelo Grupo de Intervenção Rápida, formado por agentes penitenciários, que não utilizaram armas letais. A Polícia Militar também foi acionada, mas permaneceu na área externa da unidade, não sendo necessário o apoio aos agentes. Não houve reféns e nenhum agente foi ferido”.

As visitas estão suspensas neste domingo (21/7).

“A motivação do motim será investigada pela SAP e devidamente informada. Uma apuração disciplinar foi aberta e todos os responsáveis irão responder criminalmente”, concluiu a nota da secretaria.

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