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Trem SP-Campinas de Tarcísio fica 42% mais caro e recebe ajuda federal

Governador Tarcísio de Freitas deu detalhes neste sábado das novas regras da licitação do trem intercidades, que foi adiada para ano que vem

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Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco e grisalho, de camisa branca, falando ao microfone, cercado de aliados políticos - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Tarcísio de Freitas, homem branco e grisalho, de camisa branca, falando ao microfone, cercado de aliados políticos - Metrópoles - Foto: Elaine Alves/Governo do Estado de SP

São Paulo – O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou neste sábado (7/10) que entre as mudanças na licitação do trem que pretende construir entre São Paulo e Campinas, divulgadas durante a semana, estão um aumento de 42% no aporte previsto pelo governo do estado para a obra e um empréstimo do BNDES para tirar o projeto do papel.

O Trem Intercidades (TIC), que deve ir a leilão em fevereiro, tem um investimento total estimado em R$ 13,5 bilhões. Quando foi anunciado, em março, o governo afirmou que faria um aporte de R$ 6 bilhões no projeto. Agora, o aporte subiu para R$ 8,5 bilhões.

O BNDES abriu uma linha de crédito para empréstimo de R$ 6,4 bilhões para o projeto. O acordo entre os governos Tarcísio e Lula foi firmado no dia 25 de setembro.

Por outro lado, o novo edital prevê uma redução na contrapartida anual que o governo prevê investir na operação dos trens. Antes, o valor era estimado em R$ 400 milhões ao longo dos 20 anos da concessão do serviço. Agora, foi para R$ 250 milhões durante este período.

Além disso, o governo irá garantir ao parceiro privado 90% da receita estimada para o funcionamento do serviço expresso. Ou seja, caso a parceira privada que operar os trens não obtenha essa receita com a venda de passagens, o governo garantirá a diferença de dinheiro para manter a operação.

O projeto

A proposta do governo do Estado é firmar uma parceria com uma empresa privada que será responsável por executar as obras e adquirir trens e demais sistemas para a operação. A concessão teria duração de 20 anos, podendo ser renovada.

O projeto inclui três modalidades de serviços: o Trem Intercidades (TIC), que vai da Estação Barra Funda, na zona oeste da capital, diretamente até Campinas; o Trem Intermetropolitano (TIM), entre Campinas e Jundiaí, com paradas em Louveira, Vinhedo e Valinhos; e a atual Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que será transferida à concessionária que vencer o projeto. Ao todo, o investimento é estimado em R$ 13,5 bilhões.

O valor máximo estimado para a tarifa do trem não vai mudar: R$ 64 no TIC, R$ 14,05 para o TIM e R$ 4,40 na Linha 7-Rubi. A expectativa é que a ligação entre Campinas e a capital seja feita em 64 minutos, com uma frota de 15 trens.

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