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TRE-SP desconhece suposto “salve” do PCC que pede voto a Boulos

Em nota, TRE-SP diz não ter nenhuma informação sobre o assunto. Tarcísio de Freitas disse que um suposto “salve” do PCC foi interceptado

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Tarcísio ao lado de Nunes após votar em SP - Metrópoles
1 de 1 Tarcísio ao lado de Nunes após votar em SP - Metrópoles - Foto: Ettore Chiereguini/Especial Metrópoles

São Paulo — O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) nega ter recebido qualquer tipo de relatório sobre um suposto “salve” do Primeiro Comando da Capital (PCC) com uma orientação de voto no candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos.

“Não chegou ao conhecimento do TRE-SP nenhum relatório de inteligência nem nenhuma informação oficial sobre esse caso específico. O Tribunal soube do caso pela imprensa.”, disse o órgão em nota.

O TRE-SP informou ainda que Boulos entrou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) na 1ª Zona Eleitoral por abuso de poder político e abuso no uso dos meios de comunicação.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) confirmou, neste domingo (27/10), que foi interceptado um suposto “salve” do Primeiro Comando da Capital (PCC) com orientação de voto em Boulos

A notícia sobre o “salve” foi revelada pelo colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, nesse sábado (26/10).

Tarcísio deu a declaração durante entrevista coletiva no Colégio Miguel de Cervantes, no Morumbi, zona oeste de São Paulo, onde votou acompanhado do prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição (veja abaixo).

 

Questionado sobre o suposto “salve” do PCC para que não se votasse na candidata à Prefeitura de Santos Rosana Valle (PL), Tarcísio disse que o mesmo ocorreu em São Paulo, com Ricardo Nunes.

“Isso aconteceu em São Paulo também, disseram que era para votar no outro”, disse Tarcísio.

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Tarcísio ao lado de Nunes após votar em SP
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Nunes durante votação
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Tarcísio ao lado de Nunes após votar em SP

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Nunes durante votação

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Sem dar mais detalhes sobre o documento apreendido, o governador afirmou que “o outro” seria Guilherme Boulos.

“Teve o salve. Houve interceptação de conversas e de orientações. Uma facção criminosa orientando moradores de determinadas áreas a votarem em determinados candidatos. Com o serviço de inteligência, houve essa interceptação”, afirmou Tarcísio de Freitas.

Antes de votar, Tarcísio acompanhou Nunes votando em um colégio na Capela do Socorro, também na zona sul.

Resposta de Boulos

Enquanto acompanhava a votação de sua avó, na Avenida Paulista, Boulos disse que foi o prefeito, Ricardo Nunes (MDB), seu adversário na disputa, quem trouxe a facção criminosa para a administração municipal.

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Boulos deixa local de votação junto com sua vice Marta Suplicy
Boulos acena a jornalistas em local de votação
Candidato do PSol votou por volta das 10h deste domingo (27/10)
Guilherme Boulos (PSol)
Boulos votou acompannhado de familiares e de ministros do governo Lula
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Guilherme Boulos após votar neste domingo (27/10)

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Boulos deixa local de votação junto com sua vice Marta Suplicy

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Boulos acena a jornalistas em local de votação

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Candidato do PSol votou por volta das 10h deste domingo (27/10)

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Guilherme Boulos (PSol)

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Boulos votou acompannhado de familiares e de ministros do governo Lula

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Boulos concorre, pela segunda vez, à Prefeitura de SP

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Boulos fala com a imprensa após votar na zona sul de SP

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“Que vergonha, né”, disse Boulos sobre a fala de Tarcísio. “Nada mais a dizer. É o candidato que ele apoia que botou o PCC na Prefeitura de São Paulo”.

Boulos comparou a fala de Tarcísio ao laudo falsificado que Pablo Marçal (PRTB) publicou às vésperas do primeiro turno tentando associar o psolista ao uso de drogas.

“Aconteceu algo extremamente grave, uma declaração irresponsável e mentirosa do governador Tarcísio de Freitas, ao lado do meu adversário, querendo atribuir que crime organizado, PCC, teria orientado voto em mim, sem apresentar nenhum tipo de prova. Esse é o laudo falso do segundo turno”, disse Boulos.

O candidato afirmou que a atitude de Tarcísio mostra desespero dos adversários e que a atitude de Tarcísio visava influenciar no resultado das eleições.

“Isso é crime eleitoral. Por isso, nós acabamos de entrar no TRE [Tribunal Regional Eleitoral] com uma ação de investigação eleitoral, é a ação mais grave que se pode entrar na Justiça Eleitoral, por abuso de poder político”, disse.

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