Travesti e garoto de programa são presos por sexo com menor de 13 anos
Adolescente contratou programas sexuais com travesti e homem de 34 anos na casa dos próprios pais, na zona leste de SP
atualizado
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São Paulo – Um garoto de programa de 34 anos e uma travesti, de 18, foram presos pela Polícia Civil após fazerem sexo por dinheiro com um adolescente de 13 anos.
Os programas sexuais ocorreram de madrugada na casa onde o menino mora com os pais, na zona leste da capital paulista.
Segundo mensagens trocadas por WhatsApp entre o garoto e a dupla detida, os atos sexuais ocorreram enquanto o pai e a mãe dele dormiam.
A travesti Arianna Monteiro foi presa na quarta-feira (29/3), em frente a um hotel, e o garoto de programa Wellington dos Reis Santos foi detido no dia anterior, em frente a um condomínio.
As duas prisões ocorreram na Vila Formosa, também zona leste, em cumprimento a dois mandados de prisão temporária, de 30 dias, expedidos pela Justiça.
Descobrindo os programas
Os pais do adolescente descobriram que ele havia pagado por programas sexuais, em janeiro deste ano, quando leram conversas do garoto no WhatsApp.
Nas mensagens, o menino combinou detalhes dos encontros, feitos na garagem da casa.
Com a travesti Arianna Monteiro, segundo as mensagens, o programa ocorreu entre 5h40 e 6h10 do dia 28 de janeiro. A reportagem apurou que o menino ainda viabilizou a viagem de Uber da acompanhante.
Já com o garoto de programa Wellington dos Reis Santos, o encontro sexual se deu entre 6h40 e 6h55 do dia seguinte, 29 de janeiro.
Ambos os acompanhantes cobram R$ 150 por hora de sexo, de acordo com seus perfis no site onde são contratados.
Após constatarem que o filho havia mantido relações sexuais com ao menos dois adultos, seus pais registraram um boletim de ocorrência de estupro de vulnerável, em 30 de janeiro, no 58º DP (Vila Formosa).
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Em seu anúncio no site de acompanhantes, acessado pelo adolescente, Wellington se apresenta como “um moreno magro, com corpo belo e bem definido.”
“Comigo você pode contar com uma boa conversa, troca de carícias, beijos e muita pegação.”
Arianna também mantinha um anúncio no mesmo site. Nele, afirma fazer “atendimento completo”. “Sou bem paciente e experiente com iniciantes.”
Em seus perfis de acompanhantes, ambos divulgam números de telefone, que foram encontrados na agenda de contato do adolescente.
Os presos seguem encarcerados à disposição da polícia e da Justiça.
O caso é investigado pelo 58º DP.