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Tranças arrancadas da raiz: MC Kisha denuncia agressão na CPTM; vídeo

Imagens que viralizaram mostram MC Kisha e amigas cercadas por equipe de seguranças da CPTM na estação da Luz; companhia nega agressão

atualizado

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tranças MC Kirsha
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São Paulo — MC Kisha, rimadora que faz apresentações no metrô de São Paulo, acusa agentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) de agressão na noite de domingo (10/3), quando voltava para casa com três amigas. As imagens do momento em que ela é cercada por vigilantes viralizaram nas redes sociais.

Segundo a artista, os agentes teriam puxado seu cabelo e arrancado suas tranças da raiz (imagem de destaque).

Nas redes sociais, a MC contou que ela e suas amigas estavam voltando de um evento de batalha de rimas na zona sul de São Paulo e se divertiam entre si com rimas de improviso e beat box dentro do trem.

O grupo, então, foi abordado por seguranças da CPTM e precisou desembarcar na Estação da Luz, na região central, onde as agressões teriam acontecido. Veja o vídeo:

MC Kisha é conhecida por participar de batalhas de rimas e fazer performances improvisadas nos vagões do metrô de São Paulo. No perfil @kisha.do.trem, com mais de 365 mil seguidores no Tik Tok, ela registra as apresentações.

Ela disse que não estava trabalhando no momento das agressões, mas que já é a sétima vez que sofre violências desse tipo por agentes da CPTM. Para ela, a reincidência aponta para a discriminação racial na atuação dos agentes.

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Dedo ferido de MC Kirsha
Tranças de MC Kirsha teriam sido arrancadas durante abordagem
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MC Kisha foi abordada em trem da Linha 7-Rubi

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Tranças de MC Kirsha teriam sido arrancadas durante abordagem

Em nota, a companhia negou a versão da artista e disse que a hostilidade partiu do grupo de passageiras, e não dos agentes: “Após a solicitação para que as passageiras desembarcassem do trem, uma vigilante foi agredida por uma das jovens. O grupo foi retirado do trem e encaminhado ao 2º Distrito Policial, onde o caso foi registrado”.

Pelos Stories, MC Kisha disse que os policiais que registraram o boletim de ocorrência foram parciais, favorecendo a versão de que as agressões teriam sido cometidas por ela e pelas amigas. Ela diz que estuda fazer um novo registro da ocorrência.

As imagens da agressão repercutiram nas redes sociais e foram compartilhadas por outros artistas da cena do hip hop e Rap. Na segunda-feira (11/3), a deputada federal Erika Hilton (PSol) abriu um ofício na Câmara dos Deputados solicitando que a CPTM abra uma investigação para apurar o caso.

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