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Cracolândia: traficante preso com 1,5 kg de droga é principal fornecedor, diz Derrite

Segundo a Polícia Civil, Mardel Vidal da Silva produzia a droga em uma de suas residências no litoral paulista e levava para a Cracolândia

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Imagem colorida mostra mão segurando cachimbo de crack com o cabo branco e receptor cinza - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra mão segurando cachimbo de crack com o cabo branco e receptor cinza - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — O secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, e a cúpula da Polícia Civil anunciaram nesta quinta-feira (26/7) a prisão de Mardel Vidal da Silva, apontado pelas autoridades como um dos principais fornecedores de drogas para a Cracolândia, região central de São Paulo.

De acordo com a Polícia Civil, Mardel carregava aproximadamente 1,5 kg de crack e R$ 12 mil em dinheiro no momento em que foi detido.

Ele estava na Rua dos Andradas e, após ser abordado pela corporação, levou os policiais do 3º DP (Campos Elíseos) ao apartamento onde vivia no centro de São Paulo, perto do fluxo de usuários.

“É a prisão mais importante. Era o principal abastecedor de entorpecentes na região da Cracolândia. A prisão tem sua relevância não pela quantidade de droga apreendida, 1,5 kg aproximadamente e R$ 12 mil”, disse Derrite. “A questão aqui não é material apreendido, mas o processo de desarticulação do crime organizado, com a prisão do principal abastecedor, de acordo com o trabalho brilhante da Polícia Civil”, completou o secretário.

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A cúpula da Polícia Civil apontou que Mardel levava em seu próprio carro droga produzida em uma das suas residências, no litoral paulista, para a região central de São Paulo.

A polícia chegou até Mardel após monitorá-lo ao longo de um mês. As prisões de pouco mais de 30 pessoas em junho e julho teriam colaborado para se chegar até o suspeito.

Segundo Derrite, o homem preso com 1,5 kg de crack era monitorado pelas polícias e pelo Ministério Público (MPSP). “Exercia sim uma função de relevância no crime organizado”, disse o secretário estadual da Segurança Pública.

Questionado pelo Metrópoles sobre qual o impacto da prisão de Mardel e suas pedras de crack para o fluxo de usuários, Derrite disse que é difícil saber. “Nós vamos identificar juntos. A gente vai acompanhar e ter esse diagnóstico agora”, afirmou. “Da nossa parte, não vai faltar empenho para continuar com essas operações”, disse

Derrite também afirmou que mantém contato com a população por redes sociais sobre as ações na Cracolândia. “A gente recebe relatos, dizem assim: ‘É a primeira vez que vemos operações com resultado efetivo, prendendo criminosos de alta periculosidade'”, disse.

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